Há algumas décadas atrás ainda poderiam ser encontradas seringas de vidro e de metal, porém devido ao risco de contaminação de paciente para paciente e aos riscos de esterilização não realizada ou ineficiente somente são utilizadas hoje o tipo descartável, tanto a seringa quanto a agulha.
Em 1920, o cirurgião canadense, Frederick Banting e um estudante de medicina, Charles Best, realizavam várias experiências na Universidade de Toronto, que consistiam em retirar pâncreas de cães para produzir um “extrato de insulina”.
Eles descobriram que quando aquele extrato era injetado em cães com diabetes, suas taxas de açúcar no sangue caíam para os padrões normais. Banting e Best resolveram dar ao poderoso extrato o nome de insulina, palavra derivada do termo latino insula, que significa ilha, porque a substância provem de células pancreáticas que assemelhavam-se a pequenas ilhas quando vistas no microscópio. No dia 11 de janeiro de 1922, a insulina foi administrada pela primeira vez numa pessoa com diabetes. A seringa usada na ocasião tinha sido fabricada pela BD.
Em 1924 a BD começou a produzir seringas em vidro para injeção de insulina. Projetadas com marcas gravadas de escala dupla, eram calibradas individualmente para proporcionar medidas exatas para a dosagem do extrato de insulina. No início da década de 30, dois tipos de seringas para aplicação de insulina eram vendidas: a longa e a curta. A seringa longa era a preferida pelos médicos porque a sua escala larga proporcionava maior facilidade para administrar a dose exata.
Em 1961, a empresa introduziu no mercado sua nova seringa descartável, a BD Plastipak®. Dois anos mais tarde era lançada a versão da BD Plastipak® para aplicação de insulina, com graduação em cores distintas para as concentrações de insulina mais recomendadas (U40 e U80) e manufaturadas com o que havia de melhor, tanto em sistema de esterilização como no controle de qualidade de produção. No final dos anos 60, a BD percebeu que os consumidores de seringas para aplicação de insulina eram pessoas que utilizavam estes produtos fora do ambiente hospitalar.
