Rio Noéme: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
topónimo, geo, biblio |
biblio-2 |
||
Linha 1:
{{Revisão-sobre|Portugal|data=outubro de 2010}}
== '''Geografia''' ==
O Rio Noéme nasce em [[Vale de Estrela]] (1.000m) ([[concelho da Guarda]]), no ponto de convergência das bacias hidrográficas dos rios Douro, Mondego e Tejo, e desagua no [[Rio Côa]] (610 m) na aldeia do [[Jardo]], freguesia de [[Porto de Ovelha]] (concelho de [[Almeida]]). No seu percurso de cerca de 40 km (E-W) atravessa as localidades de [[Barracão]], [[Gata]], [[Vila Garcia]], [[Vila Fernando]], [[Albardo]], [[Rochoso]], [[Cerdeira]], [[Miuzela]], [[Pailobo]], [[Monte Perobolso]], [[Jardo]] e [[Porto de Ovelha]]. É um rio que nasce com pouco caudal, que vai aumentando pela afluência de diversos ribeiros
▲O Rio Noéme nasce em [[Vale de Estrela]] (1.000m) ([[concelho da Guarda]]), no ponto de convergência das bacias hidrográficas dos rios Douro, Mondego e Tejo, e desagua no [[Rio Côa]] (610 m) na aldeia do [[Jardo]], freguesia de [[Porto de Ovelha]] (concelho de [[Almeida]]). No seu percurso de cerca de 40 km (E-W) atravessa as localidades de [[Barracão]], [[Gata]], [[Vila Garcia]], [[Vila Fernando]], [[Albardo]], [[Rochoso]], [[Cerdeira]], [[Miuzela]], [[Pailobo]], [[Monte Perobolso]], [[Jardo]] e [[Porto de Ovelha]]. É um rio que nasce com pouco caudal, que vai aumentando pela afluência de diversos ribeiros, nomeadamente o [[Rio Diz]], na zona da Gata.
Considerando o concelho da Guarda dividido em duas áreas geográficas distintas, a Zona Serrana e o Planalto Beirão, o Noéme nasce na primeira e caminha para o segundo. Mudam por isso as características dos locais por onde passa à medida que avança. As espécies vegetais predominantes são os [[freixo]]s, os [[salgueiro]]s e os [[amieiro]]s. As zonas ribeirinhas são povoadas por diversas espécies animais nomeadamente patos, galinhas-de-água, diversos tipos de peixes e [[guarda-rio]]s.
== '''Origem do topónimo''' ==
Do hebraico antigo ''no’ami'', com o significado de ''doçura, suavidade, graça, alegria''. Noemi é uma figura do ''Antigo Testamento'', da tribo de Benjamim, sogra de Rute, da linhagem de David. A sua história é narrada no
O topónimo oficial atual é Noéme, mas localmente permanece o uso do topónimo original Noemi. Esta palavra também está na origem do antropónimo português Noémio/Noémia.
== '''História''' ==
O Rio, antigamente conhecido por Noemi, é referido em alguns dicionários geográficos, nomeadamente:
=== '''''
"Rio Noeime: Nasce junto da Guarda com dous braços: hum deles na fonte Dorna, que corre para Poente, vira para Norte, e depois continua ao Nascente; o outro principia no lugar de Porcas, pela parte Sul e se mete no Rio Côa por baixo da Miuzela: he a informação que nos dá João Salgado de Araújo."▼
"Sobre os Recursos Hídricos de cada lugar: "O que se procura saber do rio dessa terra é o seguinte:
# Como se chama o rio e o sítio onde nasce?
Linha 61 ⟶ 56:
Richozo o primeiro de Junho de 1758. O Vigário Alexandre da Silva Pereira"
=== '''''Mappa de Portugal Antigo e Moderno'', João Batista de Castro, 1763''' ===
== Património ==▼
▲"Rio Noeime: Nasce junto da Guarda com dous braços: hum deles na fonte Dorna, que corre para Poente, vira para Norte, e depois continua ao Nascente; o outro principia no lugar de Porcas, pela parte Sul e se mete no Rio Côa por baixo da Miuzela: he a informação que nos dá João Salgado de Araújo."<br />
▲== '''Património''' ==
As águas do rio foram utilizadas desde tempo imemoriais. Os terrenos ribeirinhos são geralmente férteis e largamente cultivados. Existem ainda um vasto património material ligado à utilização do Rio: as noras, para extracção de água e rega dos terrenos, as "poldras" (pontões pedonais em pedra para se atravessar o rio), os moinhos de água, os pisões.
== '''Poluição''' ==
O rio Noéme está poluído desde finais da década de 80.
Para mais informações sobre o tema consultar o blogue [http://www.cronicas-do-noeme.blogspot.com "Crónicas do Noéme"]
== '''Bibliografia''' ==
* - (1976). ''Bíblia Sagrada. Versão dos textos originais''. Lisboa: Difusora Bíblica.<br />
* Barroco, Manuel Joaquim (1984). ''Vida e obra do Comendador Mons. Cónego José Lourenço Pires: subsídios para a sua biografia, e para a monografia do Rochoso sua terra-natal ''. Rochoso: edição de autor.<br />
* Machado, José Pedro (1993). ''Dicionário Onomástico e Etimológico da Língua Portuguesa''. Lisboa: Horizonte.<br />
Linha 81 ⟶ 76:
* Neves, Orlando (2003). ''Dicionário de Nomes Próprios''. Lisboa: Círculo de Leitores.<br />
* Pena, António (2006). ''Guarda - Um Roteiro Natural do Concelho.'' Guarda: Pró-Raia / Câmara Municipal. <br />
== Ligações externas ==▼
▲== '''Ligações externas''' ==
* [http://www.freipedro.pt/tb/091097/polit1.htm "Guarda tem mau ambiente" - 09 de Outubro de 1997]
* [http://www.freipedro.pt/tb/191198/guarda5.htm "Poluição no Diz preocupa produtores de morangueiros" - 19 Novembro de 1998]
|