Dieffenbachia seguine: diferenças entre revisões

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O<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.437</ref> '''comigo-ninguém-pode''' ('''''Dieffenbachia seguine''''' ([[Nikolaus Joseph von Jacquin|Jacq.]]) [[Heinrich Wilhelm Schott|Schott]], '''''Dieffenbachia picta''''' [[Heinrich Wilhelm Schott|Schott]], '''''Dieffenbachia maculata''''' (Lodd.) D. Don ou '''''Dieffenbachia amoena'''''<ref>http://www.jardineiro.net/br/banco/dieffenbachia_amoena.php</ref>), também conhecido como '''aningapara'''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.437</ref>, é uma planta da família das [[Araceae]] muito apreciada como ornamental de interiores, dada a sua tolerância à baixa [[luminosidade]] ambiente e baixa [[umidade relativa]] do ar. Produz grandes [[folha (botânica)|folhas]] variegadas, com vários tons de verde e amarelo, lustrosas e duradouras, o que o torna muito interessante em decoração de interiores. Em algumas regiões do mundo, a sua popularidade como planta doméstica é acrescida devido à fama que a planta leva de "espantar o mau-olhado e maus-espíritos"<ref>http://www.jardineiro.net/br/banco/dieffenbachia_amoena.php</ref>.
== Etimologia ==
"Comigo-ninguém-pode" é uma alusão à toxicidade da planta. "Aningapara" é oriundo da junção dos termos [[Língua tupi|tupis]] ''aninga'', "[[Aninga (planta)-açu|aninga]]" e ''a'para'', "recurvado"<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo Dicionário da Língua Portuguesa''. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.124</ref>.
 
== Descrição ==
Suas folhas vistosas atraem a atenção das crianças, em especial aquelas na fase engatinhar, que levam pedaços do vegetal à boca. Nas [[folha (botânica)|folhas]] e no [[caule]] dessa planta, ocorrem [[célula]]s especializadas chamadas [[idioblasto]]s, que guardam uma grande quantidade de pequenos [[cristal|cristais]] de [[oxalato de cálcio]] em forma de agulhas. Esses cristais recebem o nome de [[ráfide]]s e são responsávies por grande parte da toxicidade do vegetal. Quando a criança leva a planta à boca e a mastiga, os idioblastos injetam as ráfides nos lábios e na língua da criança, provocando uma grande irritação mecânica caracterizada por dor intensa e inchaço.