Batalha de Simancas: diferenças entre revisões
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{{Info/Batalha
|nome_batalha=Batalha de Simancas
|imagem=
|descrição_imagem=''Castelo de Simancas''
|conflito=[[Reconquista]]
|data=[[939]]
|local=[[Simancas]], [[Valladolid]] {{ESP}}<br /> {{coord|41|36|N|4|49|O}}
|resultado=Vitória [[Cristão|Cristã]]
|combatente1=[[Reino de Leão]]<br /> [[Reino de Navarra]]
|combatente2=[[Ficheiro:IslamSymbolAllahComp.PNG|18px]] [[Califado de Córdova]]
|comandante1=[[Ramiro II de Leão]]<br /> [[Garcia I de Pamplona|García Sánchez I]]<br /> [[Fernão Gonzalez]]<br /> [[Ansur Fernandez]]
|comandante2=[[Abderramão III]]
|for1=Indeterminadas
|for2=100.000 homens
|baixas1=Indeterminadas
|baixas2=Indeterminadas.
|campanha = Reconquista
}}
A '''Batalha de Simancas''' foi um confronto bélico entre as tropas de uma coligação cristã encabeçada pelo rei de [[Reino de Leão|Leão]], [[Ramiro II de Leão|Ramiro II]], e as do califa [[Abd al-Rahman III]] junto aos muros da cidade de [[Simancas]], no que se decidiu o domínio sobre as terras do [[Douro]] pelos reinos cristãos do norte, em [[939]].
== Antecedentes ==
Em 937, o rei [[Ramiro II de Leão]] agiu em apoio de Aboyaia (também conhecido como [[Abu Yahya]]), [[Taifa de Saragoça|rei de Saragoça]], a quem o [[califa]] acusava de traidor e culpável principal do desastre de Osma, ocorrido 3 anos antes. O cronista [[Sampiro]] abrevia assim os fatos:
{{Quote1|Ramiro reunindo o seu exército marchou para Saragoça. Então o rei dos sarracenos, Aboyaia, someteu-se ao grande rei Ramiro e pôs toda a sua terra sob a soberania do nosso rei. Enganando Abdarrahmão, o seu soberano, entregou-se com todos os seus domínios ao rei católico. E o nosso rei, como era forte e poderoso, submeteu os castelos de Aboyaia, que se sublevaram, e entregou-lhos regressando para Leão com grande triunfo.}}
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Depois da perda da estratégica [[Saragoça]], a reação de [[Abderramão III]] foi cercar e conquistar [[Calatayud]], Abderramão conquistou um atrás outro todos os castelos da zona. Ao chegar às portas de Saragoça, Abu Yahya capitulou, ação que o califa aproveitou para o empregar numa ofensiva contra [[Navarra]] que concluiu na capitulação da rainha [[Toda de Navarra|Toda]], que se declarou vassala do califa.
[[Ficheiro:Ramiro II de León 01.jpg|thumb|150px|
O califa omíada concebeu então um projeto gigantesco para acabar com o reino leonês, ao que denominou ''gazat al-kudra'', ''Campanha do Supremo Poder'' ou da ''Onipotência''. O omíada reuniu um grande exército alentado pela chamada a ''[[jihad]]''. Desde a saída de [[Córdova (Espanha)|Córdova]] dispôs que todos os dias fosse entonada na mesquita maior a ''oração da campanha'', não com senso deprecatório, senão como antecipado agradecimento do que devia ser um sucesso incontrovertível.
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Entretanto, o rei leonês Ramiro II conseguiu reunir, além da as suas próprias tropas, as dos condes [[Fernão Gonzalez]] e [[Ansur Fernandez]], as do reino de Navarra de [[Garcia I de Navarra|Garcia I]], bem como a tropas [[Galiza|galegas]] e asturianas.
== Batalha ==
[[Ficheiro:RioSimancas.JPG|thumb|200px|
A batalha, que aconteceu na margem direita do [[rio Pisuerga]], a nordeste de Simancas, foi muito violenta e prolongou-se durante vários dias. As crônicas cristãs contam que se apareceu [[Milhão|São Milhão]]. E além disso, segundo contam as crônicas, tanto árabes quanto cristãs, houve um [[eclipse do sol]] uns dias antes da batalha:
{{Quote1|Encontrando-se o exército perto de Simancas, houve um espantoso eclipse de sol, que no meio do dia cobriu a terra de uma amareleza obscura e encheu de terror os o nossos e os infiéis, que também não haviam visto na sua vida coisa semelhante. Dois dias passaram sem uns nem outros fazer movimento algum|Kitab ar-Rawd}}
O combate durou algumas jornadas decidindo-se do lado dos cristãos que fizeram fugir as tropas muçulmanas que não puderam tomar a fortificação de Simancas. Abu Yahya foi apresado ao término da contenda.
Depois da batalha de Simancas aconteceu outro desastre para os muçulmanos em terras [[Província de Sória|sorianas]], no que se denomina a jornada de ''Alhándega'' ou do ''Barranco''. Os muçulmanos, que na sua retirada de Simancas arrasaram a zona do rio Aza no seu caminho para [[Atienza]], em essa jornada sofreram uma emboscada num barranco, onde foram derrotados e postos em fuga, conseguindo os cristãos uma grande [[pilhagem]].
{{Quote1|
== Consequências ==
Como consequência da batalha, a linha de repovoação do reino de Leão avançou até o [[rio Tormes]], transbordando o limite do [[rio Douro]]. Porém, embora [[Abd al-Rahman III]] não voltou a dirigir pessoalmente os seus exércitos em combate, estes continuaram fazendo incursões para além dos limites cristãos.
== {{Bibliografia}} ==
* {{Ref-livro
| autor=Chalmeta Gendrón, Pedro
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| id=ISSN 0018-2141
}}
* [[Ibn Hayyan|Ibn Hayyân]]. ''Muqtabis V, Crónica del Califa Abderrahmân III an-Nâsir entre 912 y 942'', ed. e trad. de Mª Jesús Viguera e Federico Corriente. Anubar, Saragoça, 1981. ISBN 84-7013-185-0
* {{Ref-livro
| autor=[[
| título=El Condado de Castilla
| ano=2004
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}}
* {{Ref-livro
| autor=[[
| título=El Condado de Castilla. Los 300 años en que se hizo Castilla
| ano=1974
Linha 78 ⟶ 77:
| id=ISBN 84-89915-01-6
}}
{{
{{Tradução/ref|es|Batalla de Simancas|oldid=25455912}}
== {{Ligações externas}} ==
*
{{DEFAULTSORT:Batalha Simancas}}
[[Categoria:História de Castela e Leão]]
[[Categoria:Batalhas da Reconquista|Simancas]]
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