Justiçamento: diferenças entre revisões

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Um exemplo de justiçamento é dado a seguir e foi praticado por [[Luíz Carlos Prestes]] e seu grupo revolucionário esquerdista, no Brasil, em 1936:
 
Suspeita de ser informante da polícia, Elvira Cupello, de 16 anos, foi estrangulada com uma corda de varal e enterrada no quintal de uma casa de subúrbio do Rio de Janeiro. O enredo poderia ter lugar hoje, e os criminosos seriam traficantes. Mas o "justiçamento" de Elvira – mais conhecida nos meios clandestinos pelo codinome Elza Fernandes, ou simplesmente como "a garota" – ocorreu em 1936, quando ainda não existiam as facções do tráfico. Quem perpetrou o ato foi outro: o Partido Comunista. Recalcado pela esquerda, oO episódio abala seriamente a mitologia do chefão comunista Luís Carlos Prestes, que Jorge Amado chamava de "cavaleiro da esperança". Partiu de Prestes a ordem definitiva para a execução de Elza, embora não existissem provas cabais de que ela fosse uma delatora. A história foi recuperada em detalhes pelo jornalista e escritor mineiro Sérgio Rodrigues, no romance ''Elza, a Garota''.