Decapitação de João Batista: diferenças entre revisões
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A '''Decapitação de João Batista''' (alternativamente '''Decapitação de São João Batista''' ou '''Decapitação do Anunciador''') é um [[feriado|dia santo]] observado por várias [[denominações cristãs]]. Este dia comemora o [[mártir|martírio]] de [[João Batista]].
== Relatos ==
O relato bíblico representa a [[decapitação]] de João Batista por [[Herodes Antipas
O historiador [[judeu]] [[Flávio Josefo]] também relata, em suas "[[Antiguidades Judaicas]]", que Herodes mandou matar João, afirmando que ele o fez ''"pois a grande influência que João tinha sobre o povo poderia colocar em suas [de João] mãos o poder e a vontade de levantar uma rebelião, (pois o povo parecia pronto para fazer o que quer ele pedisse), [assim Herodes] pensou que o melhor seria eliminá-lo"''. Ele afirma ainda que muitos dos judeus acreditavam que o desastre militar que sobreveio a Herodes pelas mãos de [[Aretas IV|Aretas]], seu sogro (pai de Faselis), fora uma punição por seu comportamento no caso de João<ref>[[Flavius Josephus]]. [http://earlychristianwritings.com/text/josephus/ant-18.htm ''[[Antiguidades Judaicas]]''] XVIII, v, 2.</ref>.
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A [[Igreja Católica Romana]] celebra a festa em [[29 de agosto]], assim como a [[Igreja Luterana]] e a [[Igreja Anglicana]], incluindo aí diversas províncias nacionais da [[Comunhão Anglicana]].
A [[Igreja Católica]] e as [[Igrejas Católicas Orientais]] também celebram em 29 de agosto, só que no [[calendário juliano]], utilizado entre outras
A [[Igreja Apostólica Armênia]] celebra a Decapitação de São João Batista no sábado da [[Semana de Páscoa]].
A [[Igreja Ortodoxa Síria]], a [[Igreja Ortodoxa
== Festas relacionadas ==
Há duas outras festas relacionadas observadas pelos cristãos orientais:
* '''Primeira e Segunda descoberta da Cabeça de São João Batista''' (em 24 de fevereiro). De acordo com a [[tradição cristã|tradição]], após a execução de João Batista, seus discípulos enterraram seu corpo em [[Sebaste]], mas [[
** A "Primeira descoberta" ocorreu no século IV. A posse do local no Monte das Oliveiras onde a cabeça foi enterrada eventualmente passou para as mãos de um oficial do governo que se tornara um [[monge]] de nome Inocente. Ele construiu uma igreja e uma [[eremita|cela monástica]] ali. Quando ele começou a cavar para fazer a fundação, o recipiente com a cabeça de João foi encontrada. Mas, temeroso de que a [[relíquia]] pudesse ser dessecrada por infiéis, ele a escondeu novamente no mesmo lugar onde a encontrara. Após a sua morte, a igreja se arruinou e acabou sendo destruída.
** A "Segunda descoberta" ocorreu no ano de 452. Durante os dias de [[Constantino, o Grande]], dois monges em [[peregrinação]] a [[Jerusalém]] teriam tido visões de João Batista, que lhes revelou a localização de sua cabeça. Eles descobriram a relíquia, a colocaram num saco e voltaram para casa. No caminho, encontraram um ceramista de nome desconhecido e lhe deram o saco para carregar, sem contar-lhe o que ele continha. João então apareceu para ele e ordenou que ele fugisse dos preguiçosos e descuidados monges, levando consigo o que tinha em mãos. Ele o fez e levou a cabeça para casa consigo. Antes de morrer, ele a colocou num vasilhame e o entregou para sua irmã. Após algum tempo, um [[hieromonge]] de nome
* A
{{Referências}}
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