Ezequiel de Campos: diferenças entre revisões

|nome = Ezequiel de Campos

|imagem =

|imagem_tamanho =

|legenda =

|nome_completo = Ezequiel Pereira de Campos

|data_nascimento = [[12 de Dezembro]] de [[1874]]

|local_nascimento = [[Beiriz]], [[Póvoa de Varzim]]

|data_morte = [[11 de Junho]] de [[1965]]

|local_morte = [[Lisboa]]

|nacionalidade = {{PORb}} [[Portugal|Portuguesa]]

|ocupação = [[Engenheiro]] e [[professor]]

Foi aluno da [[Academia Politécnica do Porto]] que lhe concedeu o grau de engenheiro civil de obras públicas em [[1898]]. E foi como engenheiro de obras públicas que embarcou para [[São Tomé e Príncipe]] no ano seguinte e onde permaneceu até [[1911]]. Quando regressou, sendo deputado à Assembleia Nacional Constituinte, onde apresentou um Projecto de Lei de Utilização de Terrenos Incultos<ref>[{{citar web|url=http://www.engenhoeobra.com.pt/esxx_investigacao_22.asp?cronologia=52902 |título=Ezequiel de Campos apresenta um Projecto de Lei de Utilização de Terrenos Incultos]}}</ref>, e tornando-se professor catedrático no Instituto Superior de Comércio e da [[Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto]].

Ezequiel de Campos foi [[Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas|ministro da Agricultura]]<ref>[{{citar web|url=http://portal.min-agricultura.pt/portal/page/portal/MADRP/PT/servicos/ministerio/quem_somos/historial/min |título=Ministério da Agricultura]}}</ref> no governo de [[José Domingues dos Santos]] (de [[22 de Novembro]] de [[1924]] a [[15 de Fevereiro]] de [[1925]]), e de 3 a 5 de Junho de [[1926]]; chefe da Brigada de Estudos Hidráulicos dos rios [[rio Douro|Douro]], [[rio Cávado|Cávado]] e [[rio Tejo|Tejo]]; director dos Serviços Municipalizados de Gás e Electricidade do [[Porto]]; procurador à Câmara Corporativa ([[1935]]) com intervenções nas áreas da electricidade, das finanças, da economia geral e da administração pública. Participou, ainda, na fundação do grupo doutrinário e crítico da ''[[Seara Nova]]'', evidenciando as suas preocupações cívicas pelo ''país real''.

Em termos políticos, cultivou a equidistância, trocando correspondência de cariz intelectual, tanto com [[António Sérgio]], como com [[António de Oliveira Salazar]]<ref>[{{citar web|url=http://www.povoadevarzim.com.pt/ilustres.php |título=Principais figuras ilustres do Concelho da Póvoa de Varzim: Ezequiel de Campos]}}</ref>.

Um aspecto da sua acção cívica e visão de conjunto está bem patente na obra ''Prólogo do Plano da Cidade do Porto'' ([[1932]]) onde, ultrapassando as circunscrições administrativas existentes, apresenta um plano de ordenamento territorial integrado, abrangendo o Porto e os concelhos limítrofes<ref>[{{citar web|url=http://paginas.fe.up.pt/histel/EzC_boletim.pdf |título=O Prof. Ezequiel de Campos]}}</ref>. Defende, nomeadamente, a criação de um espaço verde junto à [[Estrada da Circunvalação]]: o actual [[Parque da Cidade (Porto)|Parque da Cidade]]<ref>[{{citar web|url=http://www.cpires.com/porto_parque_da_cidade.html |título=Parque da Cidade]}}</ref>.

*"A fase transitória da electrificação portuguesa", in ''Boletim da Ordem dos Engenheiros'', Ano I, n.º 2, Fevereiro 1937, pp.página&nbsp;40–43

*"Electrificação", in ''Revista da Ordem dos Engenheiros'', Ano IV, n.º 27, Março 1946, pp.página&nbsp;162–180

*"A Electrificação do País e sua influência no Comércio da cidade do Porto" in ''Gazeta dos Caminhos de Ferro'', n.º 1083, 1 de Fevereiro de 1933, p.&nbsp;75-77; (cont.) no n.º 1084, 16 de Fevereiro de 1933, pp.página&nbsp;121–123

== {{Referências ==}}