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'''Alessandro Pertini''' ([[Stella]], [[25 de setembro]] de [[1896]] — [[Roma]], [[24 de fevereiro]] de [[1990]]) foi um importante [[política|político]] [[itália|italiano]] e sétimo [[Presidente da República Italiana|presidente de seu país]], eleito em [[8 de julho]] de [[1978]] no 16º escrutínio.
Nascido em Stella (Província de Savona), era filho de Alberto, um proprietário de terra. Estudou no colégio Salesiano em Varazze e completou seus estudos no Liceu "Chiabrera", em Savona.
Sandro Pertini era contra a participação da Itália na Primeira Guerra Mundial, mas serviu como tenente e recebeu várias medalhas por bravura. Em 1918, entrou para o Partido Socialista Unido, PSU. Foi morar em Florença, onde graduou-se em ciência política. Sua tese intitulava-se La Cooperazione (" A Cooperação"; 1924). Aind aem Florença, Pertini entrou em contato com Gaetano Salvemini, os irmãos Carlo e Nello Rosselli, e Ernesto Rossi. Foi surrado por esquadrões fascitas em várias ocasiões, mas nunca desistiu de seus ideais.
:Título: RESISTÊNCIA AO FASCISMO
Após o assassinato do líder do PSU, Giacomo Matteotti, pelos fascistas, Pertini dedicou-se, ainda mais, à luta contra o regime totalitário. Em 1926, foi condenado à prisão, mas conseguiu se esconder. Mais tarde, junto com Carlo Rosselli a Ferruccio Parri, organizou e acompanhou a fuga de Filippo Turati, a pessoa mais importante do PSU, para a França. Pertini lá permaneceu, trabalhando como pedreiro, até 1926. Ao voltar para a Itália, foi preso em Pisa e sentenciado a 10 anos de prisão.
Em 1935, foi levado para a prisão da Ilha de Santo Stéfano, Ventotene (LT), no Mar Tirreno, onde permaneceu durante toda a permanência da Itália na segunda Guerra Mundial até 1943. Lá ele conseguiu salvar os famosos diários de Antonio Gramsci. Embora tenha sofrido com várias doenças, Pertini nunca pediu para ser perdoado. Solto um mês após a prisão de Benito Mussolini, entrou para o movimento de reisitênciaresistêcia italiana contra os ocupantes do regime nazista e contra o novo regime de Mussolini: a República Social Italiana. Preso pelos alemães, foi condenado à morte, mas libertadofoi solto por uma batida de integrantes do partido. Pertini, então, viajou para o norte para organizar a guerra dos integrantes do partido, como membro executivo do PSU (juntamente com Rodolfo Morandi e Lelio Basso).
Depois de 25 de abril de 1945 (fim da guerra na Itália), foi eleito para participar do primeiro Parlamento da nova República Italiana(o Parlamento que criou a constituição Italiana moderna) a Assembléia Constituinte ou "La Costituente". No período pós-guerra, tornou-se membro prominente do conselho diretivo do Partido Socialista Italiano (o PSI, ao qual o PSU tinha se juntado).
Foi nomeado presidente da Câmara de Deputados Italiana em 1968, e, em 1978, Presidente da República Italiana. Como presidente, conseguiu ganhar a confiança do povo italiano no Estado e nas instituições. Sua morte, em Roma, foi considerada por muitos como uma tragédia nacional. Pertini foi a primeira pessoa a receber a Medalha de ouro da Paz Otto Hahn, pela Associação Alemã para as Nações Unidas (Deutsche Gesellschaft für die Vereinten Nationen, DGVN),em dezembro de 1988, em Berlim, "pelos relevantes serviços à paz e ao entendimento internacional, especialmente por sua ética na política e seu humanitarismo prático."