Rodovia Pan-Americana: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:PanAmericanHwy.png|thumb||A Rodovia Panamericana da localidade de ''Prudhoe Bay'', no estado do [[Alasca]], [[Estados Unidos]], à localidade de [[Ushuaia]], no extremo sul da [[Argentina]].]]
[[Ficheiro:Avenida General Paz entre Cabildo y Panamericana.jpg|thumb|Trecho da rodovia em [[Buenos Aires]].]]
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A '''Rodovia Panamericana''' é uma rede de [[estrada]]s que se estende de norte a sul no continente [[América|americano]] totalizando cerca de 48000 km (o eqüivalente de mais ou menos vinte e nove mil milhas). Exceto a uma pequena brecha ou lacuna de 87 km numa zona de [[mata]]s tropicais na [[Fronteira Colômbia-Panamá|fronteira]] entre a [[Colômbia]] e o [[Panamá]], alternativamente podendo-se circuncidar esse trecho terrestre por via marítima, a [[rodovia]] conecta vários dos territórios das [[nação|nações]] continentais americanas em um sistema de transporte automobilístico terrestre de dimensões verdadeiramente continentais.
 
Em algumas trechos, por exemplo, em ''[[Máncora'']], no [[Peru]], a Rodovia Panamericana funciona como estrada principal da localidade. Já no [[Canadá]] e nos [[Estados Unidos]] não existe uma designação oficial no sistema rodoviário que identifique a Rodovia Pananamericana como tal. Quase completa em sua construção, ela se estende desde a cidade de [[Fairbanks]], no estado do [[Alasca]], Estados Unidos, à localidade de ''Quellón'', no [[Chile]], [[América do Sul]].
 
A Rodovia Panamericana ultrapassa várias regiões [[clima|climáticas]] distintas e diversos tipos de [[terreno]]s e de sistemas [[ecologia|ecológicos]], como [[deserto]]s, [[floresta tropical|florestas tropicais]], [[montanha]]s frias, etc. Ao passar por tantos países distintos, logicamente, esta rodovia não apresenta uniformidade, muito ao contrário. Certos trechos da rodovia somente são passáveis durante períodos de [[seca]], já outros segmentos são deveras perigosos em qualquer [[estação]] do [[ano]].
 
Jake Silverstein{{quem?}} escreveu em [[2006]] uma descrição da Rodovia Panamericana dizendo que ela é "... um sistema tão vasto, tão incompleto, e tão incompreensível que ela nem é tanto uma estrada mas mais um conceito assim como o é a própria idéia do panamericanismo".
 
== Participação brasileira ==
 
Foi no dia 16 de abril de 1928 que a “Expedição Brasileira da Estrada Panamericana” teve início. Apoiada pelo presidente [[Washington Luís]], a expedição partiu do Rio de Janeiro, comandada pelo Tenente do Exército Leônidas Borges de Oliveira, apoiado pelo observador Francisco Lopes da Cruz e pelo mecânico Mário Fava, seus acompanhantes. <ref>Braga, Beto “O Brasil através das três Américas” – Canal6 Editora - 2011</ref>
 
Esses três bravos aventureiros, utilizando dois “Ford Modelo T” e muita coragem, partiram rumo a [[Nova Iorque]] com a missão de mapearem e, a partir de então, projetarem aquela que, no futuro, seria a rodovia que ligaria as três Américas: a Carretera Panamericana. A iniciativa teve sucesso dez anos após seu início ([[1928]-[[1938]]), quando os três brasileiros chegaram em Nova Iorque, nos [[Estados Unidos]], a última cidade a ser visitada antes de retornarem ao Brasil. Durante todo o percurso, a Expedição percorreu 28.000 quilômetros de estradas e caminhos até então desconhecidos, passando por quinze países e enfrentando, com pás, picaretas, dinamites e o sonho de conquistar um lugar na história, selvas, matagais, rios violentos e até a imponente [[Cordilheira dos Andes]].<ref>Jornal O Globo – 04/03/2011 – Matéria: Uma estrada para três Américas – Renato Grandelle</ref>
 
Em inúmeras paradas os aventureiros encontraram-se com personalidades históricas das Américas, como o Intocável [[Eliot Ness]], o revolucionário nicaraguente [[Augusto César Sandino]], o Presidente Norte-americano [[Franklin Delano Roosevelt]] e o pioneiro da indústria automobilística, [[Henry Ford]], entre muitos outros. <ref>Revista Veja – 06/04/2011 – Matéria: Os três pioneiros – Diogo Schelp</ref>
 
Leônidas Borges, Francisco Lopes e Mário Fava superaram centenas de obstáculos para dar continuidade ao sonho Panamericano. Posteriormente à viagem, a construção dos trechos que ainda não existiam foi concluída, com exceção da quilometragem situada no Brasil, porém, a história desses nobres heróis ainda é desconhecida para grande parte de nosso país.
 
== {{Ver também}} ==
*[[Pan-americanismo]]
 
{{referências}}
 
=== {{Bibliografia}} ===