Cultura digital: diferenças entre revisões

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A palavra '[[digital]]' refere-se a dados usados como uma contagem discreta. Actualmente, a palavra é usada em computadores e em aplicações electrónicas, especialmente quando a informação do 'mundo-real' é convertida num [[sistema binário]].
 
Trata-se de uma definição simples que reúne um conjunto complexo de fenómenos que, por sua vez, desencadearam o simulacro virtual ([[realidade virtual]]), a comunicação instantânea, a proliferação dos media e a conectividade global que constitui muita da nossa experiência contemporânea e que se aplicaram no filme digital, nos [[efeitos especiais]] digitais, na televisão, na [[música electrónica]], nos [[jogos de computador]], na multimédia, na [[Internet]], na [[World Wide Web]], na Wireless Application Protocol ([[WAP]]), na representação do [[Projeto Genoma Humano|genoma humano]] e em manifestações artísticas e culturais como o [[cyberpunk]], o [[tecno]], a ''new typography'', a [[net.art]], entre outras.
 
O discurso sobre o digital foi-se apoiando em duas convicções: por um lado, a ideia de que, sendo uma cultura, representa uma ruptura com aquilo que a precedeu; por outro, a crença que cultura digital é determinada pela existência da tecnologia digital. Relativamente a esta questão, Charlie Gere<ref>Gere, Charlie. "''Digital Culture''". London: Reaktion Books, 2002. p 13. ISBN 1-86189-143-1</ref> sugeriu que seria mais correcto dizer que a tecnologia digital é produto da cultura digital, em vez do contrário, tal como o referiu também [[Gilles Deleuze]]<ref>Gilles Deleuze and Claire Partnet, "''Dialogues''" (Paris: Flammarion, 1977). pp 126-7. ISBN 2-08-211701-4</ref>, ''"the machine is always social before it is technical. There is always a social machine which selects or assigns the technical elements used."''