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A [[espécie]] é nativa dos arquipélagos da [[ilha da Madeira|Madeira]], [[Canárias]] e [[Açores]], ocorrendo, com estatuto incerto, no [[sudoeste]] da [[Península Ibérica]], em particular em matos litorais. Esta espécie foi introduzida no [[Hawai]] (onde é altamente invasora), na [[Austrália]], na [[Nova Zelândia]] e nas [[ilhas Chatham]].
A faia-da-terra dominou as florestas costeiras dos [[Açores]] e [[Região Autónoma da Madeira|Madeira]], como membro frequente da comunidade de ''[[
Nas [[Canárias]] dominava as formações de média altitude formando o faial-urzal (em castelhano ''faya-brezal''), bosques monótonos e uniformes localmente conhecidos por ''monteverde''. Aquela formação ocorre numa estreita faixa altitudinal na zona compreendida entre a laurissilva e a sua transição para os [[Pinhal|pinhais]], nas cotas de 1100 a 1500 acima do [[nível médio do mar]], em particular nas vertentes norte das ilhas. Ocorre também em altitudes mais baixas em [[habitat]]s com solos muito pobres ou como comunidade pioneira sobre [[Lava|escoadas lávicas]] recentes, e como formação secundária em áreas de laurissilva sujeitas a cortes repetidos. Como a faia-da-terra é mais exigente em humidade que a [[urze]], nos bosques mistos de pinheiros com ''monteverde'', quando se sobe em altitude, a faia desaparece antes da urze.
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