Luís XI de França: diferenças entre revisões

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Num tratado que não iludiu ninguém, Luís XI e os grandes senhores feudais concluiram a paz em [[Conflans]] (Conflans Sainte-Honorine). O rei tinha subido ao trono quatro anos antes, aos 38 anos, depois de ter combatido o pai Carlos VII.
 
Vingou-se imediatamente dos servidores do pai. Depois, num feliz acesso de bom senso, restaurou os melhores deles em suas antigas funções. Recrutou mais tarde novos funcionários na burguesia. O mais famoso foi seu barbeiro, [[Olivier le Daim]], que aparecerá num romance de [[Victor Hugo]], «''[[Notre-Dame de Paris]]''». Querendo recolocar ordem no reino, Luís não tarda a fazer inimigos numerosos. Priva alguns senhores de suas pensões, impõem-lhes casamentos ou limita seu direito de caçar. A reação não tarda: os nobres feudais furiosos formam uma «Liga do BemBom Público» ou «Ligue du Bien public» para remediar o «desordonné et piteulx gouvernement» ou seja, o «governo desordenado, lamentável». Projetam instalar um regente, o duque de Berry, que tem 18 anos, irmão do rei.
 
Luís XI os enfrenta em [[Montlhéry]], ao sul de Paris, em julho de [[1465]]. A batalha é indecisa e aproveitando a confusão, o rei escapa e corre para entrar em Paris e firmar sua autoridade. Pelo tratado de Conflans, finge ceder às principais reivinvicações dos conjurados. A maior parte recebe novas pensões. Mas o rei, «''aranha universal''», como o chamavam or sua astúcia, continuou a jogar uns contra os outros. Apesar disso, ou por causa disso, figura na história de França como um dos principais atores da reunificação do reino e de sua modernização.