Expulsão dos alemães após a Segunda Guerra Mundial: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Vertreibung.jpg|thumb|250px|Expulsão de alemães dos [[Sudetos]].]]
 
A '''expulsão de alemães após a Segunda Guerra Mundial''' se refere aà [[migração forçada]] de [[alemães]]#Etnia emalemã fasese posterioresnacionalidade daalemã|alemães étnicos]] (''[[Segunda Guerra MundialVolksdeutsche]]'') e no período após o fim da guerra, que viu a retirada e a migração forçada de milhões de cidadãos alemães (''[[Reichsdeutsche]]'') enas defases finais da [[alemães#EtniaSegunda alemãGuerra Mundial]] e nacionalidadeno alemã|alemãesperíodo étnicos]]após (''[[Volksdeutsche]]'')o fim da guerra, de vários estados e territórios da [[Europa]], principalmente nas áreas que iriam se tornar a [[Zonas ocupadas pelos Aliados na Alemanha|Alemanha pós-guerra]] e a [[Zonas ocupadas pelos Aliados na Áustria|Áustria pós-guerra]]. Estas áreas incluídas nas províncias alemãs pré-guerra foram transferidos para a [[República Popular da Polónia|Polônia]] e para a [[União Soviética]] depois da [[Segunda Guerra Mundial]], bem como as áreas que a [[Alemanha nazista]] anexou ou ocupou da [[Segunda República Polonesa|Polônia]], [[Tchecoslováquia]], [[Hungria]], [[Romênia]], norte da [[Iugoslávia]] e outros Estados da [[Europa Central]] e [[Leste europeu|Oriental]].
 
O movimento dos alemães envolveu um total de pelo menos 12 milhões de pessoas, com algumas fontes colocando o valor de 14 milhões de pessoas, e foi a maior movimentação ou transferência de qualquer outro [[grupo étnico]] único da [[história moderna]]. Os maiores números vieram dos antigos territórios orientais da Alemanha adquirida pela Polónia e pela União Soviética (cerca de 7 milhões) e da Tchecoslováquia (cerca de 3 milhões). Foi também a maior entre todas as expulsões do pós-guerra na Europa Central e Oriental, onde mais de vinte milhões de pessoas foram deslocadas no total. O evento têm sido descrito de diversas formas como [[transferência populacional]], [[limpeza étnica]] ou [[democídio]].
 
Muitas mortes foram atribuídas às expulsões, com estimativas variando 500.000 àmil 2,0a dois milhões, onde os valores mais elevados incluem as mortes por [[fome]] e [[doença]]s, bem como de atos violentos. Muitos civis alemães também foram enviados para campos de internamento e de trabalho.
 
A política era parte da geopolítica e de reconfiguração étnica da Europa pós-guerra e, em retaliação à [[Alemanha nazista]] pelas subsequentes limpezas étnicas e atrocidades cometidas na Europa ocupada pelos nazistas.
 
Os deslocamentos ocorreram em três fases sobrepostas, o primeiro dos quais foi a evacuação espontânea dos alemães face ao avanço do [[Exército Vermelho]] a partir de meados de [[1944]] e [[1945]], a segunda uma desorganizada expulsão dos alemães imediatamente após a derrota alemã, e a terceira mais organizada expulsão após oa [[acordoConferência de Potsdam]], que redesenhou as fronteiras nacionais e aprovou de forma "ordenada" e "humana" a expulsão dos alemães da [[Polônia]], [[Tchecoslováquia]] e [[Hungria]]. As expulsões principais estavam completas em [[1950]], quando o número total de alemães étnicos que viviam no [[Leste Europeu]] ainda era cerca de 2,6 milhões de pessoas, cerca de 12% do total do pré-guerra.
 
== {{Ver também}} ==