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Um '''escudeiro''' (do [[língua francesa|francês]] ''"écurie"'' ([[estábulo]])) é um [[título nobiliárquico]]. Historicamente, tratava-se de um assessor sênior que tinha como responsabilidade cuidar dos cavalos de um nobre. No seu uso contemporâneo faz menção a um assessor pessoal de um [[monarca|soberano]] ou membro da [[família real]]. É um termo análogo a [[ajudante de ordens]], mas este prevalece atualmente apenas no [[Commonwealth|Commonwealth das Nações]]. É o último cargo, em ordem decrescente de importância, na base da [[nobreza]]. No entanto, é um título de bastante honra, sendo seu titular possuidor de seu próprio [[Escudo (heráldica)|escudo de armas]].
Nos torneios e batalhas, o escudeiro ajudava seu cavaleiro quando preciso. Ele levava armas substitutas e cavalos, tratava das feridas, afastava os cavaleiros feridos do perigo, ou garantia um enterro decente, se necessário. Em muitos casos, o escudeiro ia à batalha com seu cavaleiro e lutava ao seu lado. Um cavaleiro evitava lutar contra um escudeiro; se possível, procurava ter como adversário um cavaleiro de posição similar ou mais alta que a sua. Os escudeiros, por sua vez, procuravam atacar cavaleiros inimigos, a fim de ganhar glória matando ou capturando um nobre de título maior que o seu.▼
Com 21 anos, o escudeiro
▲Escudeiros eram delegados a um cavaleiro que prosseguia com a educação do jovem. O escudeiro era o companheiro e servente do cavaleiro. Os deveres do escudeiro incluiam o polimento das armaduras e armas (propensas à [[ferrugem]]), ajudar seu cavaleiro a se vestir e despir, tomar conta de seus pertences e até dormir no vão ocupado pela porta como um guarda.
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▲Nos torneios e batalhas, o escudeiro ajudava seu cavaleiro quando preciso. Ele levava armas substitutas e cavalos, tratava das feridas, afastava os cavaleiros feridos do perigo, ou garantia um enterro decente, se necessário. Em muitos casos o escudeiro ia à batalha com seu cavaleiro e lutava ao seu lado.
Na ficção, um escudeiro famoso é [[Sancho Pança]], que servia à [[Dom Quixote]], na obra-prima
▲Com 21 anos, o escudeiro era elegível para se tornar um cavaleiro. Candidatos adequados eram proclamados cavaleiros por um lorde ou outro cavaleiro de grande reputação. A cerimônia de se tornar um cavaleiro inicialmente era simples: geralmente, "recebia-se o título" no ombro com uma espada e depois afivelava-se um [[talim]].
▲A Cavalaria habitualmente só era atingível para aqueles que possuíam terras ou renda suficiente para cobrir as responsabilidades da classe. Lordes e [[bispos]] importantes podiam manter um considerável contingente de cavaleiros, entretanto, e muitos conseguiam emprego nessas circunstâncias. Escudeiros que lutassem particularmente bem poderiam ganhar o reconhecimento de um grande lorde durante a batalha e ser proclamados cavaleiros no campo de batalha.
▲Na ficção, um escudeiro famoso é [[Sancho Pança]], que servia à [[Dom Quixote]], na obra de [[Miguel de Cervantes]].
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