Jornalismo político: diferenças entre revisões

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Jornalistas que cobrem política em nível nacional costumam ser concentrados na capital do país, e geralmente trabalham em contato constante com políticos e ocupantes de cargos públicos, inclusive almoçando e fazendo refeições em conjunto. Vários prédios de parlamentos e palácios de governo têm salas de imprensa, onde as assessorias atendem aos repórteres. Eles se dividem entre setoristas de governo, do parlamento (câmara alta e câmara baixa), dos ministérios/secretarias e dos partidos, entre outras instituições.
 
<ref>inserir fonte aqui</ref>==Jornalismo Político no Brasil==
As editorias de política dos principais jornais diários brasileiros são chamadas de "'''País'''" no ''[[Jornal do Brasil|JB]]'', "'''Poder'''" na ''[[Folha de S.Paulo]]'', "'''Nacional'''" em ''[[O Estado de S.Paulo]]'', "'''O País'''" em ''[[O Globo]]'', "'''Brasil'''" em ''[[O Dia]]'', "'''Política'''" no ''[[Zero Hora]]'', "'''Política'''" no ''[[Estado de Minas]]'', "'''Brasil'''" em ''[[A Tarde]]'', "'''Política'''" no ''[[Diário de Pernambuco]]'', "'''Política'''" no ''[[Correio Braziliense]]'', "'''Política'''" em ''[[Jornal O Popular|O Popular]]'' e "'''Poder'''" em ''[[O Liberal]]'', "'''Nacional'''" em ''[[Diário do Nordeste]]'' e "'''Política'''" em ''[[O Povo]]''.
 
O Brasil também confere grande prestígio a colunistas e comentaristas políticos, às vezes mais do que a repórteres de política. Diferentemente da reportagem, o comentário não é exclusivamente jornalístico, e pode ser feito por qualquer pessoa, seja jornalista ou não. Algumas colunas chegaram a ter grande importância e eram lidas diariamente por autoridades dos altos escalões: foi o caso de [[Carlos Castello Branco]] com sua "Coluna do Castello", e de [[Carlos Chagas]] na revista ''[[Manchete]]''. Alguns comentaristas notáveis atualmente são [[Dora Kramer]], [[Eliane Catanhêde]], [[Tereza Cruvinel]], Clóvis Rossi, Josias de Souza (em jornais), [[Diogo Mainardi]], [[Alexandre Garcia]], Miriam Leitão (na televisão), [[Carlos Alberto Sardenberg]] (no rádio). Já entre os repórteres de política, destacam-se [[Fernando Rodrigues]], [[Elvira Lobato]], Kennedy Alencar da ''[[Folha de S.Paulo]]'' Outra boa fonte para se apreciar os comentaristas políticos são os blogs. O tratamento da notícia ganha um caráter mais interessante, mais "livre", de certa forma. Os blogs do [[Fernando Rodrigues]] e do [[Josias de Souza]], por exemplo, são fontes muito boas de consulta e oferecem visões interessantes sobre o mundo político brasileiro.
No entanto, é sempre interessante estar atento ao viés nem tão imparcial dos jornais no que se refere à cobertura política. No Brasil, os jornais têm uma linha política, que fica oculta sob a aparência da imparcialidade.
 
Com o fenômeno da rede mundial de computadores revolucionando os padrões de acesso à informação, difunde-se e absorve-se com maior clareza e profundidade o pensamento político de jornalistas que se opõe veementemente àqueles outros que compõem a mídia tradicional. A partir de uma visão crítica que interpreta os fatos políticos sob a ótica racional, questionam a imprensa dominante e denunciam sua parcialidade e conveniência de conteúdo político, o descompasso com a realidade, as distorções, a veiculação de matérias selecionadas, em especial, a divulgação de opiniões como se fossem fatos. Apresentando contraponto e conclusões utilizando argumentos convincentes e fundamentados, esse jornalismo político têm se notabilizado por suas brilhantes intervenções, contribuindo fundamentalmente com o debate por melhorias sociais.
Exemplos desse jornalismo político opositor são: Mino Carta (Carta Capital), Paulo Henrique Amorim (Conversa Afiada), Luis Nassif (Advivo), Luiz Carlos Azenha (Viomundo), Rodrigo Vianna (Escrevinhador), Leandro Fortes (Brasília, eu vi), entre tantos outros não menos brilhantes.
 
==Referências bibliográficas==