Quinta do Conde: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Eduarda7 (discussão | contribs)
clean up e ajustes/correções utilizando AWB
Linha 39:
 
===Os Condes de Atouguia===
Não está completamente claro, como é que, no século XVI, umas das mais poderosas famílias do Reino, a dos Condes de Atouguia, aforou a Quinta da Ribeira de Coina. Um registo de 21 de Junho de 1552, cita uma demanda entre o Mosteiro de S. Vicente e de D. Álvaro de Ataíde, por causa da Quinta de Coina. Uma certidão de 27 de Julho de1741de 1741, refere que a Quinta de Coina, tinha sido emprazada D. Álvaro Gonçalves de Ataíde,... A 8 de Junho de 1573, com suas casas, terras, matos, pinhais, pomares e várzea, a qual entesta da banda do Norte no limite da Vila de Coina, onde chamam o Porto de Cavaleiros. Ainda de acordo com a mesma certidão, os Condes de Atouguia passaram a pagar de foro a partir de 31 de Janeiro de 1624, a quantia de 12$100 (doze mil e cem reis), 2 capões e 2 cabritos. D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, que o documento anterior refere, não foi, como alguns têm afirmado, o primeiro Conde de Atouguia, porque este morreu em 1452, quatro anos depois do título de Conde de Atouguia lhe ter sido outorgado, mas sim o irmão do terceiro Conde de Atouguia, D. Luís de Ataíde, que lhe sucedeu na Casa, não no título. Importa acentuar que emergiram da Casa de Atouguia algumas das mais distintas figuras do Reino, com importantes desempenhos na administração pública: D. Álvaro Gonçalves de Ataíde, D. Luís de Ataíde (3.º Conde de Atouguia), D. Filipa de Vilhena (Condessa de Atouguia; já viúva, na madrugada de 1 de Dezembro de 1640, cingiu ela própria as armas aos filhos e mandou-os combater pela independência de Portugal), D. Jerónimo de Ataíde (6.º Conde de Atouguia, um dos conspiradores de 1640), D. Luís Peregrino de Ataíde (10.º Conde Atouguia).
 
Em Janeiro de 1759, o 11.º Conde de Atouguia, D. Jerónimo de Ataíde, foi executado no patíbulo de Belém, acusado de cumplicidade no atentado contra a vida de D. José. Todos os bens foram confiscados e naturalmente tornados nulos o aforamento da Quinta do Conde. Cessou desta forma a ligação dos Condes de Atouguia à Quinta do Conde, mas, continuou a designação anteriormente assumida de Quinta do Conde.
Linha 60:
Sofia Augusta da Fonseca Barros, a única filha de José Maria da Fonseca, foi quem herdou a Quinta do Conde, após a morte do pai, ocorrida a 26 de Março de 1886. Era casada com Henrique da Gama Barros um historiador de renome, que estava a preparar a edição da História da Administração Pública em Portugal. Alheios aos problemas da agricultura e ao negócio do vinho, recorreram ao arrendamento da empresa e das propriedades. Em 20 de Outubro de 1892, hipotecaram a Quinta do Conde à Companhia Geral do Crédito Predial Português, em troca do empréstimo de 14.580$000. Esta hipoteca foi cancelada a 8 de Março de 1904. Henrique da Gama Barros já era viúvo, quando a 29 de Agosto de 1925.Henrique da Fonseca Barros, filho do anterior casal, tomou posse da Quinta do Conde em 1908, após a morte da mãe. Henrique da Fonseca Barros estudou ciências e matemáticas e casou com Antónia Soares Franco.
 
Em 1883, concorreu ao lugar de lente substituto de matemática da Escola Politécnica de Lisboa, mas, por ter preterido, abandonou definitivamente a carreira de ciências e matemáticas que tinha projectado e dedicou-se à agricultura. Faleceu em 10 de Maio de 1945, sem ter deixado herdeiros directos. Cristina de Barros Pitta e Castro e Sofia da Piedade de Barros Pitta Avilez, primas de Henrique da Fonseca Barros foram declaradas legítimas herdeiras e coube à primeira a Quinta do Conde, assim descrita na escritura de partilhas efectuada em 1951: Consta de casas nobres de habitação, celeiros, adegas, lagares, abegoarias, palheiros, casa de malta e mais pertenças, terras de semeadora, vinhas quase todas de recente plantação, pinhais, matos e árvores frutíferas. Cristina de Barros Pitta e Castro foi casada com João Filipe de Meneses Pitta e Castro - falecido a 31 de Março de 1896 - era filha de Manuel Nicolau de Bettencourt Pitta e de Sofia da Gama Barros Pitta. Faleceu a 10 de Agosto de 1963, e a Quinta do Conde passou para a posse dos filhos.
 
Maria José Correia Vieira Peixoto Villas Boas de Meneses Pitta e Castro, nora, viúva do filho José de Meneses Pitta e Castro (filho) e Maria Isabel Leps Meneses Pitta e Castro (esposa do filho); Maria José de Meneses Pitta e Castro da Penha e Costa (filha), foram os herdeiros de Cristina de Barros Pitta e Castro, a quem coube em 1963 a Quinta do Conde. Posteriormente, Maria José de Meneses Pitta e Castro Vieira e Peixoto Villas Boas faleceu e foi substituída em 31 de Maio de 1972, por Maria Teresa de Meneses Pitta e Castro Vieira Peixoto de Villas Boas de Meireles.
Linha 93:
{{referências}}
 
== {{ligaçõesLigações externas}} ==
* {{Link|2=http://maps.google.pt/maps/place?hl=pt-PT&biw=1280&bih=580&um=1&ie=UTF-8&q=junta+de+freguesia+quinta+do+conde&fb=1&gl=pt&hq=junta+de+freguesia&hnear=Quinta+do+Conde,+Sesimbra&cid=12841855271540245368 |3=Site da localização da Junta de Freguesia}}
* {{Link|2=http://encontra-a-esperanca.pt.to |3=Grupo de voluntariado ENCONTRA A ESPERANÇA (Pastoral da Saúde e Sócio-Caritativo)}}