Crítica textual: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Roberto Cruz (discussão | contribs)
Roberto Cruz (discussão | contribs)
Linha 6:
A princípio, a crítica textual teve como objeto os manuscritos [[Bíblia|bíblicos]] antigos. Pelo fato de não existirem mais os [[autógrafos]] dos escritos bíblicos, recorre a manuscritos, [[lecionário]]s, citações nos antigos autores cristãos, [[óstraco]]s e traduções posteriores. O crítico textual estabelece um "texto original", reconstruído, apoiado nas probabilidades e suposições estabelecidas a partir de todas estas fontes.
 
A primeira edição impressa do [[Novo Testamento]] em grego foi publicada por incumbência do cardealCardeal XimenezJiménez de Cisneros em [[Alcalá de Henares]] (em latim, ''Complutum''). Ela foi preparada em [[1502]] por eruditos espanhóis. Essa edição era trilíngüe no texto hebraico (hebraico, a Vulgata e a Septuaginta) e bilíngüe no texto grego (o texto grego e o texto latino). Por esta razão, a edição se chama [[Poliglota Complutense|''Poliglota Complutense'']], sua edição é de [[1514]] — porém não foi divulgada publicamente, pois aguardava a aprovação eclesiástica.
 
A primeira edição impressa disponível para o público foi realizada por [[Erasmo de Rotterdam]] (1469-1536). Um editor da [[Basiléia]], sabendo da edição espanhola, encomendou a Erasmo uma edição grega. Erasmo a preparou às pressas em [[1515]], publicando-a em [[1516]]. Para a edição, Erasmo utilizou apenas os manuscritos minúsculos do [[século XII]] e traduziu do [[latim]] para o grego o texto do [[Apocalipse]], ausente dos manuscritos disponíveis. O texto de Erasmo foi base para [[Lutero]] elaborar a edição alemã da Bíblia, particularmente a segunda edição de [[1519]].