Shindo Renmei: diferenças entre revisões

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== As ações ==
 
Os integrantes da Shindo Renmei acreditavam firmemente que as notícias sobre a derrota e [[rendição do Japão]] eram falsas. Assim criaram uma rede de comunicação para divulgar a "verdade": que o Japão vencera a guerra. Jornais e revistas em japonês passaram a circular divulgando essa idéia; estações de rádio clandestinas foram colocadas no ar.
 
A Shindo Renmei elaborou listas com os nomes dos ''makegumi'' que deveriam morrer por trair o [[Hirohito|imperador]].
 
Segundo DEOPS (Polícia Política) de São Paulo, [[Kamegoro Ogasawara]], dono da tinturaria ''Oriente'' na cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], seria o coordenador das ações punitivas. Os assassinos saiam da sua tinturaria para executar aqueles que eram considerados os ''makegumi'' mais importantes na cidade de [[São Paulo]]. Várias pensões de japoneses abrigavam os executores após suas ações. Uma delas foi a pensão ''Cruzeiro'', cujo proprietário era [[Mongo Yoshizago]], localizada na rua ''Barão de Duprat'', nº 119, São Paulo.
 
Os assassinos da Shindo Renmei, chamados de ''tokkotai'', sempre eram pessoas jovens. Primeiro, entregavam ou enviavam cartas solicitando o [[seppuku]] (suicídio ritual) dos ''makegumi'' que deveriam morrer, pois assim eles poderiam "recuperar a honra perdida". Deveriam suicidar-se cortando o próprio ventre, onde depois, seria colocada uma [[bandeira do Japão]]. As cartas começavam dizendo: