Jívaros: diferenças entre revisões
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Caçadores de cabeça |
características etnográficas, xamanismo, ilustrações |
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Os '''jivaros''' são povos aborígines da família linguística "jivaro" <ref>Schniter, Eric. The Jivaro and Shuar of the NorthWest Amazon: Who are they and what is their status? [http://web.archive.org/web/20051030132538/http://www.uweb.ucsb.edu/~eschniter/AMAZONIA/EJ.HTM Web.archive AMAZONIA] Mai. 2012</ref> com cerca de 150.000 falantes que vivem nas encostas orientais da cordilheira dos [[Andes]] Peruanos, no sudeste do [[Equador]] e ao norte do [[rio Marañón]].
[[Ficheiro:MujerShuar.jpg|thumb|Mulher [[Shuar]]]]▼
▲[[Ficheiro:MujerShuar.jpg|thumb|Mulher [[Shuaras|Shuar]]]]
Algumas interpretações dessa prática também encontrada nos povos ancestrais dos [[Império inca|Incas]] ([[Civilização de Nazca|Cultura Nazca]]) e entre povos da ilhas do pacífico, os [http://en.wikipedia.org/wiki/Mokomokai Mokomokai] dos [[Maoris]] e os [http://en.wikipedia.org/wiki/Dayak_people Dayaks] de [[Borneu]] a associam à cultura de intimidação do inimigo.▼
Uma família Jivaro geralmente consistem de um homem, suas esposas (uma ou duas) e filhos. As famílias funcionam como unidades "independentes" dentro das tribos e são auto-suficientes. As casas são de aproximadamente 30; x 50 pés, construído com palmeiras com portas em cada extremidade. A família pode morar em cada casa em média até até 9 anos, dependendo da abundância de vegetação local para lenha, coleta pesca e caça. Também são conhecidos por manter animais domésticos como galinhas, patos e porcos. (Schniter, o.c.)
Entre as plantas cultivadas inclui-se mandioca doce, batata doce, milho branco, abóbora, amendoim (gold peanuts), cana, açúcar e algodão. Alguns Jivaro também cultivar medicamentos e plantas [[alucinógeno|enteógenas]] (Schniter, o.c.)
==Subgrupos==▼
{{commonscat|Shrunken heads|Tzantza}}▼
==Xamanismo==
*[[Shuar]]<ref name="cosacnaify.com.br"/>▼
[[Ficheiro:Pwanchir Pitu, Shaman et chef spirituel du peuple Achuar.jpg|thumb|Pwanchir Pitu, Xamã Achuar]]
*[[Achuar]]<ref name="cosacnaify.com.br"/>▼
Apesar dos vários significados ligados às palavras específicas que denotam o xamã em diferentes culturas (yachac, Quichua; uwishin, Shuar, Achuar; yagé unkuki e inti paiki Secoya; ido, Huaorani), característica que distingue o xamã é sua capacidade de manipular os espíritos a fim de curar através da remoção do mal ou de espíritos maus ou invocar os espíritos para fazer o mal. <ref>Rebeca Gualinga, entrevistada por Giovanna Tassi, 1993 La mente del shaman [http://www.minelinks.com/ecuador/ayahuasca_shaman_es.html Ecuador Ayahuasca Shaman] Maio, 2012 </ref> Para Schniter (o.c.) Existem dois tipos de xamãs entre os Jivaro, os “wawek”, que são os xamãs encantadores e os “pener uwisin”, curadores. Ambos podem obter o seu poder de muitas maneiras diferentes. Geralmente os xamãs são as pessoas mais ricas de sua tribo e entre os Jivaro podem ser do sexo masculino ou feminino. Diz-se que um entre quatro homens Jivaro é um efetivo xamã, mas eles são avaliados segundo sua capacidade de curar, no caso dos uwisin pener, ou um wawek se capaz de prejudicar outrens por feitiços. Eles acreditam em um sistema de “dardos mágicos”, e que um xamã de cura pode essencialmente livrar uma pessoa do mal, removendo os tais dardos que pode ter sido lançados por um feitiçeiro. No processo de cura ou encantamento, ambos os xamãs podem beber [[ayahuasca|natema]], para entrar e atuar no mundo sobrenatural, o mundo de Arutam <ref>
http://www.minelinks.com/ecuador/arutam_es.html ARUTAM </ref>
▲Os Jivaro no passado ficaram famosos por decapitar seus inimigos e depois fazerem um processo pelo qual encolhem essa cabeça decapitada deixando bem menor que seu tamanho natural. Tal costume não é mais adotada pelos Jivaro.<ref name="cosacnaify.com.br">[http://www.cosacnaify.com.br/noticias/lancas_crepusculo.asp Cosac Naify: O Mergulho Etnográfico de Philippe Descola]</ref> Algumas interpretações dessa prática também encontrada nos povos ancestrais dos [[Império inca|Incas]] ([[Civilização de Nazca|Cultura Nazca]]) e entre povos da ilhas do pacífico, os [http://en.wikipedia.org/wiki/Mokomokai Mokomokai] dos [[Maoris]] e os [http://en.wikipedia.org/wiki/Dayak_people Dayaks] de [[Borneu]] a associam à cultura de intimidação do inimigo.
[[Ficheiro:Inca roads-en.svg|thumb|300px|[[Caminhos Incas]] atravessando [[Perú]] e [[Equador]] evidências da unificação cultural não européia em sua cultura]]
▲===Subgrupos===
*[[Huambisa]]
*[[Aguaruna]]
Alguns relatam ainda:
*[[Antipas (tribe)|Antipas]] <ref>Matthew Stirling 1938 ''Historical and Ethnographic Materials of the Jivaro Indians'' Smithsonian Institution Bureau of American Ethnology Bulletin 117, 2 </ref>
*[[Mayna (tribe)|Mayna]] <ref>Michael Harner 1982 ''Jivaro: People of the Sacred Waterfalls'' 14 </ref>
===Elementos da cultura Shuar===
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Ficheiro:Shuar baskets.JPG|Cesta Shuar
Ficheiro:Amazonia maina headdress 1925 nmai19-7205.jpg|Ornato para cabeça (Amazonia)
Ficheiro:Shrunken head amazon pitt rivers.JPG|Tzantza no Museo Pitt Rivers, Oxford
Ficheiro:Shrunken Head - Lightner Museum.jpg|[[Tsantsa]] dos índios [[Shuaras]]
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*DESCOLA, Philippe. 2006. ''As lanças do crepúsculo: relações jivaro na Alta Amazônia''. São Paulo: Cosac & Naify. 520pp.▼
=={{Ligações externas}}==
▲{{commonscat|Shrunken heads|Tzantza}}
*[http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-93132007000200015&script=sci_arttext Resenha de As lanças do crepúsculo] Mai. 2012
*{{link|en|http://www.head-hunter.com/jivaro.html|The Jivaro Indians: The History of the Shuar}}
*[http://web.archive.org/web/20051030142013/www.uweb.ucsb.edu/~eschniter/AMAZONIA/ethno.html JIVAROANS/ ETHNOGRAPHY] Mai. 2012
▲*DESCOLA, Philippe. 2006. ''As lanças do crepúsculo: relações jivaro na Alta Amazônia''. São Paulo: Cosac & Naify. 520pp.
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[[Categoria:Povos indígenas do Peru]]
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