Carlos Lamarca: diferenças entre revisões

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== Guerrilha ==
A partir daí, Lamarca passou a viver em "[[Aparelho (política)|aparelho]]s" na cidade de São Paulo. Sua rotina era acordar, comer, fumar, beber café, estudar, ler livros sobre [[Marxismo]] para aumentar seu conhecimento teórico e dormir. Nos primeiros meses de clandestinidade, conhece [[Iara Iavelberg]], militante do [[MR-8]], por quem se apaixona e passam a viver juntos. Sua primeira ação na luta armada acontece em [[9 de maio]] de 1969, quando participa do assalto simultâneo a dois bancos no centro de São Paulo. Durante a operação, Lamarca mata com dois tiros o guarda civil Orlando Pinto Saraiva,<ref>{{citar web|url=http://www.jgpimentel.com.br/textos_siteview.asp?showmaster=1&sub_id=44&id=192&key_m=192&ft_m=192&id_cat=4|titulo=In Memoriam às vitimas do terrorismo|publicado=Pequenas Histórias|acessodata=18/06/2011}}</ref> quando este tentava impedir o assalto tentando atingir o sargento Darcy, companheiro de fuga de Quitaúna, na saída do banco.<ref name="memorias" /> O guarda civil Orlando Pinto tinha 27 anos, era casado e tinha uma filhinha de 5 meses quando foi assassinado por [[Carlos Lamarca]], cerca de 1000 pessoas foram ao seu enterro.<ref>Folha de São Paulo de 11.05.1969, 1º Caderno, página 14</ref>, virou patrono da turma de formados do Curso de Formação de 9º Batalhão Policial da Força Pública de 1969 ref>Folha de São Paulo de 25.05.1969, 1º Caderno, página 10.</ref>
 
A VPR, porém, passa por um momento de grande desarticulação interna após a prisão de vários de seus integrantes, e realiza um congresso clandestino para discutir suas próximas ações. Nela, Lamarca é eleito dirigente. No meio do ano, a VPR une-se ao [[Comando de Libertação Nacional]] (COLINA) e ao pequeno grupo gaúcho União Operária e formam a [[VAR-Palmares]].<ref>{{citar web|url=http://www.comunistas.spruz.com/guerrilha1.htm#VAR-Palmares|titulo=VAR-Palmares - Vanguarda Armada Revolucionária Palmares|acessodata=18/06/2011}}</ref> Durante estes acontecimentos, ele dá uma entrevista em lugar desconhecido à revista chilena ''Punto Final'', onde diz que aqueles "ainda são os primeiros passos do que será uma longa e dolorosa guerra", e faz uma operação plástica que lhe diminui o nariz.<ref>Gaspari, pg.99</ref> Em novembro, sempre escondido e trocando constantemente de refúgios junto com Iara, chora emocionado diante da televisão com o anúncio da morte de Carlos Marighella.<ref>{{Ref-livro|sobrenome=Parra|nome=Judith|título=Iara: reportagem biográfica|editor=Rosa dos Ventos|publicação=1992|páginas=pg.44|id=8585363509}}</ref>