Jean Baptiste Joseph Fourier: diferenças entre revisões

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"Enquanto se desenvolveram as ideias naturais de igualdade, foi possível conceber a esperança sublime de estabelecer entre nós um governo livre, isento de reis e padres e libertar deste duplo jugo o solo usurpado da Europa. Eu apaixonei-me por esta causa, que é na minha opinião a maior e a mais bela que uma nação pode empreender."
 
Fourier tentou demitir-se do comité revolucionário depois do terror gerado pela [[Revolução FrancesaFrançais]], com o qual não estava de acordo. Mas nessa altura ele já estava demasiado envolvido na Revolução para poder abandonar a sua actividade política. Esta actividade era extremamente complicada pelas diferentes facções revolucionárias que se debatiam violentamente entre elas. O próprio Fourier terminou preso em Julho de [[1794]], depois de ter defendido em [[Orléans]] uma destas facções. Temendo pela sua vida, sobretudo depois da morte de [[Robespierre]] condenado à guilhotina, Fourier terminou por ser libertado devido a novas mudanças políticas numa época extremamente conturbada.
 
Ele tinha, até ser preso, continuado a ensinar matemática em Auxerre, mas no final de 1794 é nomeado para estudar na [[École Normale de Paris]]. Esta instituição foi fundada pela república com o objectivo de ensinar professores e abriu em Janeiro de [[1795]]. Nesta escola, onde demonstrou ser um dos alunos mais brilhantes, Fourier tem como professores [[Joseph-Louis de Lagrange]], [[Pierre Simon Laplace]] e [[Gaspard Monge]], os maiores físicos-matemáticos da época. Ele começou então a ensinar primeiro no Collège de France e depois na École Polytechnique sob a direcção de [[Lazare Carnot]] e Gaspard Monge, e iniciou uma actividade mais séria em investigação matemática, matendo excelentes contactos com Lagrange, Laplace e Monge.