Coração artificial: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Artificial-heart-london.JPG|right|300px|thumb|Coração artificial exibido no Museu de Ciências de Londres]]
Um '''coração artificial''' é um dispositivo implantável que substitui as duas câmaras inferiores do coração, chamadas de ventrículos. O paciente pode se beneficiar do coração artificial se ambos ventrículos não funcionam em decorrência de insuficiência cardíaca em estágio final. Até pouco tempo atrás, para muitos pacientes com insuficiência cardíaca, a única opção era o transplante de coração. Porém, pouco mais de 2 mil transplantes cardíacos são feitos anualmente nos Estados Unidos, enquanto dezenas de milhares de pessoas morrem anualmente à espera de um doador de coração. Um coração artificial geralmente estende a vida por meses além do esperado para um paciente com insuficiência cardíaca em estágio final. Se o paciente estiver aguardando por transplante de coração, o coração artificial pode mantê-lo vivo enquanto espera pelo doador. O dispositivo também pode melhorar a qualidade de vida. Porém, é um aparelho muito complexo, difícil de implantar, e que pode causar complicações.
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== História =='''
A ideia de inventar um coração artificial já existia havia mais de cem anos. Nos início do século XIX, os médicos já tentavam conservar os órgãos bombeando sangue através deles. Porém, este procedimento era falho, e fracassava porque ainda não se conhecia a necessidade de oxigenar o sangue para conservar as células.
Isso mudou quando John Gibbon criou uma máquina capaz de fazer as duas coisas ao mesmo tempo: o coração-pulmão artificial. Isto é, durante o tempo da cirurgia, em que o coração tem que ser "desligado" do sistema circulatório, o sangue passa por uma "bomba oxigenadora".