Plínio, o Jovem: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Como - Dom - Fassade - Plinius der Jüngere.jpg|thumb|right|Representação de Caio Plínio Cecílio Segundo (Plínio, o Jovem), na Catedral de [[Como]].]]
'''Caio Plínio Cecílio Segundo ''' (em [[latim]]: ''Caius Plinius Caecilius Secundus''; [[Como]], {{dni|lang=br|||61|si}} ou [[62]] — [[Bitínia]]?, {{morte|lang=br|||114}}), também conhecido como '''Plínio, o Jovem''', '''o Moço''' ou '''o Novo''', foi [[orador]] insígne (''Panegírico de Trajano'', [[100]]), [[jurista]], [[político]], e [[administrador]] imperial na [[Bitínia]] ([[111]]-[[112]]).<ref>[http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/PlinioJo.html| Biografia de Plínio]</ref> Sobrinho-neto de [[Plínio o Velho|Plínio, o Velho]], que o adoptou, estava com o mesmo no dia da grande erupção do [[Vesúvio]] (79 d.C.), mas não o acompanhou na viagem de barco até o vulcão em erupção que se revelaria mortal. Seus escritos sobre esse dia, no qual [[Pompeia]] se afogou em cinzas, são o principal documento escrito que versam a respeito de como sucedeu tal erupção. Hoje, as erupções desse tipo são chamadas de erupções plinianas.
 
Plínio, o Jovem iniciou-se na vida pública aos 18 anos, primeiro como [[advogado]], onde os seus dotes oratórios começaram a ser notados, em julgamentos de funcionários imperiais e militares acusados de delitos políticos
 
No ano de [[93]] foi nomeado [[pretor]] e posteriormente [[cônsul]] e governador da [[Bitínia]] em [[111]], onde viria a morrer.<ref>[http://www.allaboutthejourney.org/portuguese/plinio-o-jovem.htm| Carta escrita por Plínio na função de governador da Bitínia]</ref>
 
Da sua [[oratória]] o ''Panegyricus Traiano Dictus'' ("Panegírico de Trajano"), foi única peça oratória sua que se conservou. Nela, Plínio, ao estilo da época, agradece a sua nomeação para [[cônsul]]. De outros textos sobreviventes, sabemos que se dedicou ao estudo do [[âmbar]] e suas qualidades, comparando-o com a pedra-ímã, cujas propriedades já eram bastante conhecidas.<ref>[http://www.usp.br/verve/coordenadores/joan/rascunhos/plinioojovem-joan.pdf| Tradução para a língua portuguesa de uma das cartas de Plínio]</ref>
 
O seu legado principal são as suas ''litterae curatius scriptae'', 247 missivas escritas a amigos, no estilo da época entre os anos de [[97]] e [[109]]. Nelas encontramos das melhores descrições da vida quotidiana, política etc. da [[Império Romano|Roma Imperial]]. As cartas estão agrupadas em nove livros, acrescidos de um décimo volume, que contém as duas célebres cartas (Plin. Ep. X.95, 96) que abordam o tema do [[cristianismo]], um dos primeiros documentos não neotestamentários sobre a igreja primitiva. As cartas que compõem o Livro X foram escritas durante o seu [[procônsul|consulado]] na [[Bitínia]]: são 122 ao todo, trocadas com o imperador [[Trajano]], onde é visível a sua grande proximidade e confiança mútuas.
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Plínio era filho de Lúcio Cecílio Cilo, que exercia as funções de ''quattuorvir aedilicia potestate'' ([[magistrado]]), e teve uma irmã, Lúcia Cecília Valens, e possivelmente um irmão, que nunca nos refere.
 
{{Referências}}
==Ver também==
*[[Plínio, o Velho]]