Anastácio II de Jerusalém: diferenças entre revisões

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== Vida e obras ==
Os registros do [[patriarcado de Jerusalém]] após [[Sofrônio I de Jerusalém|Sofrônio]] são escassos e mostram interferências dos conquistadores muçulmanos. Após a morte de Sofrônio, em 638 d.C., o [[bispo]] Estevão de [[Tel Dor|Dora]] se tornou o responsável pelo rebanho da cidade, apoiado por João de [[Filadélfia (Jordânia)|Filadélfia]] (atual [[Amã]], na [[Jordânia]]). Durante este mesmo período, os muçulmanos tentaram entronar o bispo [[monotelita]] Sérgio de [[Jafa]] como patriarca, mas foram impedidos pelo clero [[ortodoxia doutrinária|ortodoxo]], inclusive Estevão.
 
Para reforçar a posição dos ortodoxos, Estevão viajou até [[Roma]] para se encontrar com o [[papa Martinho I]]. O [[papa]], por recomendação de Estevão, apontou então João de Filadélfia como "[[vigário]] patriarcal" para a [[igreja de Jerusalém]]. Ele também enviou cartas que anunciaram a sua decisão pedindo que João fosse reconhecido. A partir daí, não mais registros sobre o patriarcado até 705 d.C. Durante o período, sabe-se apenas que Anastácio assinou as decisões, provavelmente como patriarca, do [[Concílio Quinissexto]] (692), realizado em [[Constantinopla]], durante o qual se decidiu que o patriarcado de Jerusalém passaria a ocupar a quinta posição na escala de importância entre os patriarcados (veja [[Pentarquia]]).