Cone Sul: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 30382322 de Ccrazymann. Pare de apagar informações com fonte sobre os índios e mestiços, só porque elas não corroboram com sua tentativa maliciosa de "europeizar" o Chile.
Ccrazymann (discussão | contribs)
Desfeita a edição 30382485 de 200.150.26.68
Linha 92:
[[Ficheiro:Cono-sur-anual-sat.gif|thumb|esquerda|Imagem de satélite do Cone Sul por mês.]]
Entre os elementos geográficos de destaque, encontram-se:
* A cordilheira dos [[Andes]], que no Cone Sul adquire as maiores altitudes do hemisfério sul, inclusive seu ponto culminante (o [[Aconcágua]]). Em contrapartida, também estão as maiores depressões continentais do [[hemisfério sul]], sob o nível do mar ([[Grande Depressão de San Julián]]).
* As amplas e férteis planícies dos [[Pampas]] e o [[Chaco]], contrastadas pela chamada [[Diagonal Árida]] que se estende desde o [[Deserto do Atacama]] até certas regiões semi-desérticas da [[Patagônia]] Oriental.
* O [[planalto da Patagônia]], a [[Terra do Fogo]], as [[Ilhas Malvinas]] (ocupadas pelo [[Reino Unido]] e reivindicadas pela Argentina).
* Os grandes estuários e rios: desde o mais largo do mundo (o [[Rio da Prata]], os grandes rios da Bacia do Prata como os rios [[Rio Paraná|Paraná]], o [[Rio Paraguai|Paraguai]], o [[Rio Uruguai|Uruguai]], o [[Rio Iguaçu|Iguaçu]], o [[Rio Pilcomayo|Pilcomayo]], o [[Rio Bermejo|Bermejo]] e o [[Rio Salado del Norte|Salado del Norte]], que formam um sistema de retroalimentação com o [[Aqüífero Guarani]].
* O [[Mar da Argentina]], uma das mais extensas plataformas continentais do mundo.
* Os [[Campo de gelo do sul da Patagónia|Campos de Gelo da Patagônia]], acompanhados de grandes [[glaciar]]es ativos.
* Grandes e importantes sistemas lacustres de origem glaciar, como os que se encontram no sul do Chile e na região andino-patagônica da [[Argentina]] e do [[Chile]].
 
=== Clima ===
Linha 115:
 
=== Etnias ===
As populações na [[Argentina]], [[Chile]], [[Uruguai]] e Sul do [[Brasil]] são, em sua maioria, descendentes de europeus mesclados com indígenas e africanos<ref name="Marta">[http://www.umng.edu.co/www/resources/idsocial.doc SOCIAL IDENTITY Marta Fierro Social Psychologist.]</ref><ref name="Criollos">[http://www.iidh.ed.cr/comunidades/diversidades/docs/div_docpublicaciones/Derecho%20Indigena/Cap.%202.%20Pensar%20a%20los%20indios,%20tarea%20de%20criollos.pdf massive immigration of European Argentina Uruguay Chile Brazil]</ref><ref name="Latinoamerica">[http://revistas.ucm.es/fll/02104547/articulos/ALHI8383110228A.PDF Latinoamerica.]</ref> principalmente provenientes da [[Itália]], [[Espanha]], [[Portugal]], [[Alemanha]] e países [[eslavos]]. Outras etnias importantes são os descendentes de [[Ásia|asiáticos]], principalmente no [[Brasil]] ([[São Paulo]] e norte do [[Paraná]]) e de [[África|africanos]] ([[Brasil]] e [[Uruguai]]).
 
*'''{{ARG}}:''' A população da [[Argentina]] é o resultado da miscigenação entre os [[Europa|imigrantes europeus]], [[Indígenas]], e [[afro-argentinos]] ou [[africa]]nos, levados como escravos para o território que hoje compõe a Argentina.<ref>[http://www.topia.com.ar/articulos/identidades-invisibles-argentina]</ref><ref>[http://www.politicaspublicas.net/panel/onudh/cedr/175-examenes/489-cedr-recomendaciones-argentina-2010.html CEDR. Informe de Recomendaciones a Argentina. Marzo 2010. (Punto 24)]</ref><ref>[http://www.revistas.unlp.edu.ar/index.php/raab/article/viewFile/383/276]</ref>
As populações na [[Argentina]], [[Chile]], [[Uruguai]] e do [[Brasil]] são, em sua maioria, descendentes de europeus mesclados com indígenas e africanos<ref name="Marta">[http://www.umng.edu.co/www/resources/idsocial.doc SOCIAL IDENTITY Marta Fierro Social Psychologist.]</ref><ref name="Criollos">[http://www.iidh.ed.cr/comunidades/diversidades/docs/div_docpublicaciones/Derecho%20Indigena/Cap.%202.%20Pensar%20a%20los%20indios,%20tarea%20de%20criollos.pdf massive immigration of European Argentina Uruguay Chile Brazil]</ref><ref name="Latinoamerica">[http://revistas.ucm.es/fll/02104547/articulos/ALHI8383110228A.PDF Latinoamerica.]</ref> principalmente provenientes da [[Itália]], [[Espanha]], [[Portugal]], [[Alemanha]] e países [[eslavos]]. Outras etnias importantes são os descendentes de [[Ásia|asiáticos]], principalmente no [[Brasil]] ([[São Paulo]] e norte do [[Paraná]]) e de [[África|africanos]] ([[Brasil]] e [[Uruguai]]).
 
*'''{{BRA}}:''' Segundo a [[Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio]] (PNAD) de 2008, 48,43% da população (cerca de 92 milhões) foi descrita como [[Brasileiros brancos|brancos]]; 51,22% (cerca de 97,1 milhões) como [[Pardos]] ou [[Afro-brasileiros|Negros]]); (cerca de 1,1 milhões) como [[Brasileiros asiáticos|Asiáticos]] e 0,28% (cerca de 536 mil) como [[Povos indígenas do Brasil|Indígenas]], enquanto 0,07% (cerca de 130 mil) não declararam sua raça.<ref>2008 PNAD, IBGE. [http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=262&i=P&nome=on&notarodape=on&tab=262&unit=0&pov=3&opc1=1&poc2=1&OpcTipoNivt=1&opn1=2&nivt=0&orc86=3&poc1=1&orp=6&qtu3=27&opv=1&poc86=2&sec1=0&opc2=1&pop=1&opn2=0&orv=2&orc2=5&qtu2=5&sev=93&sev=1000093&opc86=1&sec2=0&opp=1&opn3=0&sec86=0&sec86=2776&sec86=2777&sec86=2779&sec86=2778&sec86=2780&sec86=2781&ascendente=on&sep=43344&orn=1&qtu7=9&orc1=4&qtu1=1&cabec=on&pon=1&OpcCara=44&proc=1&opn7=0&decm=99 "População residente por cor ou raça, situação e sexo"].</ref>
Na Argentina, a herança européia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético, realizado em 2009, revelou que a composição da [[Argentina]] é 78,50% Européia, 17,30% Indígena, e 4,20% Africana.<ref>http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-1809.2009.00556.x/pdf</ref> Em [[Buenos Aires]], um estudo genético encontrou contribuição indígena de 15,80% e africana de 4,30%. <ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16715758</ref> Na região de [[La Plata]], as contribuições européia, indígena e africana foram, respectivamente, 67.55% (+/-2.7), 25.9% (+/-4.3), e 6.5% (+/-6.4). <ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15754971</ref> Quanto à população de [[Mendoza]], um estudo genético encontrou a seguinte composição autossômica (DNA herdado tanto por parte de mãe quanto por parte de pai e que permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80% de ancestralidade européia, 31,60% indígena e 21,50% africana.<ref>http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B8JHP-4XK35CC-2&_user=10&_coverDate=12%2F31%2F2009&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1276960611&_rerunOrigin=google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c73e774e961b3aeb20db6e46ece037fd</ref>
 
*'''{{CHI}}:''' A população [[chile]]na é principalmente por descendentes mesclados de europeus[[Europa|origem eeuropeia]] indígenas, 95% da população.<ref name="Marta"/><ref name="Criollos"/><ref name="Latinoamerica"/><ref>[http://www.condortravel.com/chile.php?p_idioma=eng Chile.]</ref><ref name="Garcia">
Os brasileiros ("brancos", "pardos" e "negros"), no geral, possuem ancestralidades europeia, africana e indígena. A europeia sendo importante sobretudo nos "brancos" e "pardos". A ancestralidade "africana" é maior entre os "negros". A ancestralidade indígena encontra-se presente em todas as regiões, em "brancos", "pardos" e "negros" brasileiros, embora tendendo a um grau menor. De acordo com um estudo de DNA autossômico de 2008, conduzido pela [[Universidade de Brasília]] (UnB), com "brancos", "pardos" e "negros", a ancestralidade europeia é a predominante em todas as regiões do Brasil, respondendo por 65,90% da herança da população, seguida de uma grande contribuição africana (24,80%) e de uma contribuição indígena menor (9,3%).<ref>http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3873</ref> De acordo com o estudo autossômico de 2011, com aproximadamente {{fmtn|1000}} amostras de brasileiros "brancos", "pardos" e "negros", levado a cabo pelo geneticista brasileiro Sérgio Pena, o componente europeu é o predominante na população do Brasil, em todas as regiões nacionais, com contribuições africanas e indígenas. De acordo com esse estudo, a ancestralidade européia responde por 70% da herança da população brasileira.<ref>http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0017063</ref> Esse estudo foi realizado com base em doadores de sangue, sendo que a maior parte dos doadores de sangue no Brasil vêm das classes mais baixas (além de enfermeiros e demais pessoas que laboram em entidades de saúde pública, representando bem, assim, a população brasileira).<ref>http://www.amigodoador.com.br/estatisticas.html Profile of the Brazilian blood donor</ref>. Esse estudo constatou que os brasileiros de diferentes regiões são geneticamente muito mais homogêneos do que se esperava, como consequência do predomínio europeu (o que já havia sido mostrado por vários outros estudos genéticos autossômicos, como se pode ver abaixo). “Pelos critérios de cor e raça até hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, comenta o geneticista. “O estudo vem mostrar que o Brasil é um país muito mais integrado do que pensávamos.” A homogeneidade brasileira é, portanto, muito maior entre as regiões do que dentro delas, o que valoriza a heterogeneidade individual. Essa conclusão do trabalho indica que características como cor da pele são, na verdade, arbitrárias para categorizar a população.<ref>http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/02/nossa-heranca-europeia/?searchterm=Pena</ref> Já de acordo com um estudo genético autossômico feito em 2010 pela [[Universidade Católica de Brasília]], publicado no [[American Journal of Human Biology]], a herança genética europeia é a predominante no Brasil, respondendo por entre 75% e 80% total, "brancos", "pardos" e "negros" incluídos.<ref>{{Citar web |url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u633465.shtml |título=Título ainda não informado (favor adicionar) |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref> Os resultados também mostravam que, no Brasil, indicadores de aparência física, como cor da pele, dos olhos e dos cabelos, têm relativamente pouca relação com a ascendência de cada pessoa (ou seja, o [[fenótipo]] de uma pessoa não indica claramente o seu [[genótipo]]).<ref>http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u633465.shtml</ref><ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19639555</ref><ref name="onlinelibrary.wiley.com">http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajhb.20976/pdf</ref> Esse estudo foi realizado com base em amostras de testes de paternidade gratuitos, conforme exposto pelos pesquisadores: "os teste de paternidade foram gratuitos, as amostras da população envolvem pessoas de variável perfil socioeconômico, embora provavelmente com um viés em direção ao grupo dos 'pardos'".<ref name="onlinelibrary.wiley.com"/> De acordo com outro estudo, de 2009, os [[brasileiros]], como um todo, e de todas as [[Regiões do Brasil|regiões]], e independentemente de aparência ou classificação pelo censo, estão bem mais perto dos [[europeus]] do que dos [[mestiços]] do [[México]], e dos [[africanos]], do ponto de vista genético.<ref>http://www.alvaro.com.br/pdf/trabalhoCientifico/ARTIGO_BRASIL_LILIAN.pdf</ref>
[http://revistas.ucm.es/ghi/02119803/articulos/AGUC0202110079A.PDF Argentina, como Chile y Uruguay, su población está formada casi exclusivamente por una población blanca e blanca mestiza procedente del sur de Europa, más del 90% E. García Zarza, 1992, 19.]</ref><ref name="Marta">[http://www.umng.eRestilolariosdu.co/www/resources/idsocial.doc SOCIAL IDENTITY Marta Fierro Social Psychologist.]</ref><ref name="Criollos">[http://www.iidh.ed.cr/comunidades/diversidades/docs/div_docpublicaciones/Derecho%20Indigena/Cap.%202.%20Pensar%20a%20los%20indios,%20tarea%20de%20criollos.pdf massive immigration of European Argentina Uruguay Chile Brazil]</ref><ref name="Latinoamerica">[http://revistas.ucm.es/fll/02104547/articulos/ALHI8383110228A.PDF Latinoamerica.]</ref>. Uma descrição pormenorizada da etnia mostra que entre 52,7% (8.8 milhões) e 90% (15 milhões) da população são [[Europa|descendentes de europeus]].<ref name="Garcia"/><ref name="Lizcano">
[http://books.google.cl/books?id=LcabJ98-t1wC&pg=PA93&lpg=PA93&dq=chile+60%25+blancos+Esteva-Fabregat&source=bl&ots=AMUjY09aVi&sig=3PCwfKDokrZYem3dcZ2gkToFIoE&hl=es&ei=k8WjSYT3HJaitgfGncnOBA&sa=X&oi=book_result&resnum=9&ct=result#PPA110,M1 Composición Étnica de las Tres Áreas Culturales del Continente Americano al Comienzo del Siglo XXI]</ref><ref>[http://www.infoamerica.org/primera/lb_2011.pdf Informe 2011], Latinobarómetro (p. 58).</ref>
 
*'''{{PAR}}:''' [[Paraguai]], estima-se que a maior parte da população seja o resultado da mestiçagem entre indígenas e imigrantes europeus, que teve início na [[época]] do [[España|domínio espanhol]].
A população [[chile]]na é principalmente por descendentes mesclados de europeus e indígenas, 95% da população.<ref name="Marta"/><ref name="Criollos"/><ref name="Latinoamerica"/><ref>[http://www.condortravel.com/chile.php?p_idioma=eng Chile.]</ref><ref name="Garcia">
[http://revistas.ucm.es/ghi/02119803/articulos/AGUC0202110079A.PDF Argentina, como Chile y Uruguay, su población está formada casi exclusivamente por una población blanca e blanca mestiza procedente del sur de Europa, más del 90% E. García Zarza, 1992, 19.]</ref>
 
*'''{{URU}}:''' A população do [[Uruguai]] é origem principalmente [[Europa|européia]]. No decorrer do [[século XIX]] e do [[século XX]], o Uruguai atraiu milhares de imigrantes europeus, com a intenção de povoar seu território com baixa densidade demográfica. A grande maioria desses imigrantes era de [[Itália|italianos]] e [[Espanha|espanhóis]], embora o Uruguai também tenha recebido imigrantes de outros países da [[Europa]]. Principalmente no interior do país, a população mantém ainda alguns traços [[ameríndios]] e [[africanos]].
 
{| class="wikitable sortable" style="text-align: right"
Um estudo genético de 2009, publicado no [[American Journal of Human Biology]], revelou que a composição genética do [[Uruguai]] é principalmente Européia, mas com contribuição indígena (que varia de 1% a 20% em diferentes partes do país) e significativa contribuição africana (7% a 15% em diferentes partes do país). <ref>http://www3.interscience.wiley.com/journal/108068634/abstract/</ref> A contribuição indígena no Uruguai foi estimada em 10%, em média, para a população inteira. Esse número sobe a 20% no departamento de [[Tacuarembó]], e desce a 2% em [[Montevidéu]]. O DNA mitoncondrial indígena chega a 62% em [[Tacuarembó]]. <ref>[http://www.elpais.com.uy/07/04/12/pciuda_274562.asp ''"El discutido legado indígena en la sangre de los uruguayos"'' de Caterina Notargiovanni. Diario El País. Fecha: 12-04-2007.]</ref> Um estudo genético de 2006 encontrou os seguintes resultados para a população de [[Cerro Largo]]: contribuição européia de 82%, contribuição indígena de 8% e contribuição africana de 10%. Esse foi o resultado para o DNA autossômico, o que se herda tanto do pai quanto da mãe e permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo. Na linhagem materna, DNA mitocondrial, os resultados encontrados para [[Cerro Largo]] foram: contribuição européia de 49%, contribuição indígena de 30%, e contribuição africana de 21%.<ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16788895</ref>
|-
! País || [[Brancos]] || [[Mestiços]] || [[Mulatos]] || [[Negros]] || [[Indígenas]] || [[Asiáticos]] || Otros ||não responde<sup>1</sup>
|-
| align="left" | {{flag|Argentina}} || 68% || 20% || 1% || 1% || 1% || 0% || 3% || 7%
|-
| align="left" | {{flag|Brazil}} || 45% || 18% || 15% || 15% || 2% || 0% || 2% || 2%
|-
| align="left" | {{flag|Chile}} || 59% || 26%|| 1% || 0% || 7% || 1% || 1% || 5%
|-
| align="left" | {{flag|Paraguay}} || 35% || 36% || 1% || 1% || 2% || 0% || 4% || 20%
|-
| align="left" | {{flag|Uruguay}} || 78% || 6% || 3% || 2% || 1% || 0% || 3% || 6%
|-
|}<ref>[http://www.infoamerica.org/primera/lb_2011.pdf Informe Latinobarómetro 2011], Latinobarómetro (p. 58).</ref>
 
=== Estudos genéticos ===
Os censos populacionais do Paraguai não incluem nenhum item racial<ref>http://www.dgeec.gov.py/Censos/Imagenes/Cuestionario%20Censal.pdf?PHPSESSID=296abb7abfa015f8241d208aeaed71f4</ref>. Segundo a CIA Factbook, 95% da população paraguaia tem ancestrais espanhóis e ameríndios<ref>https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/pa.html</ref>. A mestiçagem paraguaia também teve a contribuição de imigrantes que começaram a chegar no país após o conflito conhecido como [[Guerra do Paraguai]] (europeus especialmente, de países vizinhos mas também asiáticos) que ajudaram repovoar o país<ref>http://www.uem.br/dialogos/index.php?journal=ojs&page=article&op=viewArticle&path[]=153</ref>.
*Na [[Argentina]], a herança européia é a predominante, mas com significativa herança indígena, e presença de contribuição africana também. Um estudo genético, realizado em 2009, revelou que a composição da [[Argentina]] é 78,50% Européia, 17,30% Indígena, e 4,20% Africana.<ref>http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1469-1809.2009.00556.x/pdf</ref> Em [[Buenos Aires]], um estudo genético encontrou contribuição indígena de 15,80% e africana de 4,30%. <ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16715758</ref> Na região de [[La Plata]], as contribuições européia, indígena e africana foram, respectivamente, 67.55% (+/-2.7), 25.9% (+/-4.3), e 6.5% (+/-6.4). <ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15754971</ref> Quanto à população de [[Mendoza]], um estudo genético encontrou a seguinte composição autossômica (DNA herdado tanto por parte de mãe quanto por parte de pai e que permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo): 46,80% de ancestralidade européia, 31,60% indígena e 21,50% africana.<ref>http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B8JHP-4XK35CC-2&_user=10&_coverDate=12%2F31%2F2009&_rdoc=1&_fmt=high&_orig=search&_sort=d&_docanchor=&view=c&_searchStrId=1276960611&_rerunOrigin=google&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=c73e774e961b3aeb20db6e46ece037fd</ref>
 
*Na [[Brasil]] Um estudo de ADNmt na [[2000]] determinou que a média nacional de ascedencia foi de 33% de [[Indígena|origem ameríndia]], 28% [[Africa|origem africano]] e 36% [[Europa|origem européia]], embora as regiões do país tiveram grandes variações: a [[Região Norte do Brasil|Região Norte]] registram 54% indígena, 15% africano e 31% europeu, [[Região Nordeste do Brasil|Nordeste]] 22% indígena , 44% africano e 34% europeu, [[Região Centro-Oeste do Brasil|Sudeste]] foi mais variedades eles, 33% indígena, 34% africano, 31% europeu, e finalmente o [[Região Sul do Brasil|Sul]] do registrado 22% indígena, 12% africano e 66% europeu.<ref>[http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1287189/table/TB4/ PubMed Central, Table 4 Am J Hum Genet. 2000 August; 67(2) 444–461. Published online 2000 June 28.]</ref> Outro estudo genético de [[autossômica]], mostra que a presença [[africa]]no e [[indígena]] é claramente dominante em todas as regiões do Brasil.<ref>[http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1287189/ The Ancestry of Brazilian mtDNA Lineages]</ref>
 
*Os estudos de [[genética]] de [[Chile|população chilena]] de uso "de [[DNA mitocondrial]]" e os resultados do teste do [[cromossomo]] Y mostram o seguinte: O componente europeia é predominante na classe superior chilena<ref name="Scielo">{{cite web|url=http://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0034-98872002000800006&script=sci_arttext|title=El estrato socioeconómico alto se constituye mayoritariamente por una población caucásica y el estrato bajo por una mezcla de población caucásica 65% y amerindia 35% Revista médica de Chile}}</ref>, da classe média, de 76,8%-72,3% de componentes europeus<ref name="Scielo"/><ref name="Medical">{{cite web|url=http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2002/vol2-1/gmr0004_full_text.htm|title=Frequency of the hypervariable DNA loci D18S849, D3S1744, D12S1090 and D1S80 in a mixed ancestry population of Chilean blood donors M. Acuña1, H. Jorquera2, L. Cifuentes1 and L. Armanet3 1ICBM Genetic Program and Medical Technology School, Facultad de Medicina, [[Universidad de Chile]]}}</ref> e 27.7%-23.2% de povos indígenas<ref name="Scielo"/><ref name="Medical">{{cite web|url=http://www.funpecrp.com.br/gmr/year2002/vol2-1/gmr0004_full_text.htm|title=Frequency of the hypervariable DNA loci D18S849, D3S1744, D12S1090 and D1S80 in a mixed ancestry population of Chilean blood donors] M. Acuña1, H. Jorquera2, L. Cifuentes1 and L. Armanet3 1ICBM Genetic Program and Medical Technology School, Facultad de Medicina, [[Universidad de Chile]]}}</ref> e as classes mais baixas a 65,1%-62,9% componente europeu <ref name="Scielo"/><ref name="Medical"/> e 37,1%-35% mistura de povos indígenas.<ref name="Scielo"/><ref name="Medical"/>
 
*Um estudo genético de 2009, publicado no [[American Journal of Human Biology]], revelou que a composição genética do [[Uruguai]] é principalmente Européia, mas com contribuição indígena (que varia de 1% a 20% em diferentes partes do país) e significativa contribuição africana (7% a 15% em diferentes partes do país). <ref>http://www3.interscience.wiley.com/journal/108068634/abstract/</ref> A contribuição indígena no Uruguai foi estimada em 10%, em média, para a população inteira. Esse número sobe a 20% no departamento de [[Tacuarembó]], e desce a 2% em [[Montevidéu]]. O DNA mitoncondrial indígena chega a 62% em [[Tacuarembó]]. <ref>[http://www.elpais.com.uy/07/04/12/pciuda_274562.asp ''"El discutido legado indígena en la sangre de los uruguayos"'' de Caterina Notargiovanni. Diario El País. Fecha: 12-04-2007.]</ref> Um estudo genético de 2006 encontrou os seguintes resultados para a população de [[Cerro Largo]]: contribuição européia de 82%, contribuição indígena de 8% e contribuição africana de 10%. Esse foi o resultado para o DNA autossômico, o que se herda tanto do pai quanto da mãe e permite inferir toda a ancestralidade de um indivíduo. Na linhagem materna, DNA mitocondrial, os resultados encontrados para [[Cerro Largo]] foram: contribuição européia de 49%, contribuição indígena de 30%, e contribuição africana de 21%.<ref>http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16788895</ref>
 
*Os censos populacionais do [[Paraguai]] não incluem nenhum item racial<ref>http://www.dgeec.gov.py/Censos/Imagenes/Cuestionario%20Censal.pdf?PHPSESSID=296abb7abfa015f8241d208aeaed71f4</ref>. Segundo a [[CIA Factbook]], 95% da população paraguaia tem ancestrais espanhóis e ameríndios<ref>https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/pa.html</ref>. A mestiçagem paraguaia também teve a contribuição de imigrantes que começaram a chegar no país após o conflito conhecido como [[Guerra do Paraguai]] (europeus especialmente, de países vizinhos mas também asiáticos) que ajudaram repovoar o país<ref>http://www.uem.br/dialogos/index.php?journal=ojs&page=article&op=viewArticle&path[]=153</ref>.
 
=== Principais cidades ===