Período Nanban: diferenças entre revisões

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Após os primeiros contactos de 1543, naus lusas começaram a chegar ao Japão. À época, as trocas comerciais e em particular o comércio português em [[Goa]] era já costumeiro (desde cerca de [[1515]]), consistindo entre 3 a 4 [[nau]]s que deixavam [[Lisboa]] com [[prata]] para comprar [[algodão]] e [[especiaria]]s na [[Índia]]. Entre essas [[carraca]]s, só uma se dirigia para a China, com ordem para comprar directamente a [[seda]], também em troca da prata ibérica.
 
Com a fundação do porto de Nagasaki, através das iniciativas combinadas do convertido daimyo Omura Sumitada junto com seu amigo Português e confessor,o missionário jesuíta Gaspar Vilela, em 1571,<ref>Boxer, The Christian Century In Japan 1549-1650, p. 100-101</ref> a extensão do comércio Português e sua influência no Japão,particularmente em Kyushu , aumentaria dramaticamente nos nos próximos 30 anos. Promovendo sua presença no porto estratégico, depois da ajuda portuguesa ao daimyo Sumitada para repelir um ataque no porto pelo clã Ryūzōji em 1578, incidente que por sua vez levou Sumitada a ceder Nagasaki "em perpetuidade"para a Companhia de Jesus, dois anos depois.
 
Oportunamente, a carga dos primeiros navios portugueses (em geral cerca de quatro pequenas embarcações ao ano) aportavam no Japão, com carga basicamente oriunda da China (seda, porcelana). Os japoneses almejavam esses bens, mas estavam proibidos de realizar qualquer contato com a China pelo [[Imperador da China|Imperador]], como punição pelos ataques dos [[pirata]]s [[Wakō]]. Proporcionava-se assim, uma novaa oportunidade para os portugueses actuarem como intermediários no comércio asiático.