Língua de sinais americana: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
mais ref
mais um topicosinho - pouco a pouco, o artigo vai ficando grandito :)
Linha 47:
==== Estados Unidos da América ====
Pouco se sabe sobre a língua de sinais nos EUA nos períodos anteriores a 1817. Nos tempos primordiais, nos EUA, uma vez que havia pouco contato entre as comunidades de surdos, uma linguagem baseada em [[sinais familiares]] era a forma de comunicação mais amplamente usada, entre surdos. No entanto, uma comunidade de surdos, em [[Martha’s Vineyard]], nos finais do século XVII costumava usar uma [[Língua de Sinais de Martha's Vineyard|língua natural de sinais]]. Desde 1690 até meados do século XX, existia uma percentagem elevada de surdez congénita em Martha’s Vineyard causada pelo [[efeito fundador]]. Isso fez com quase toda a população local tivesse contato com a língua de sinais. Calcula-se que 1 em cada 155 pessoas da ilha era surda, comparando com uma taxa de 1 para 5700 pessoas, nos outros locais dos EUA, durante aquele período específico.
 
====Índios das planícies====
Existem relatos de que, em [[1541]], [[1688]], [[1740]], [[1805]], e [[1828]], os [[Índios das Planícies]] desenvolveram uma língua gestual para comunicar entre tribos de línguas diferentes. Acredita-se que esta língua gestual se tenha desenvolvido no baixo [[Rio Grande (América do Norte)|Rio Grande]], antes dos europeus se estabelecerem nesta área, e que se espalhou para norte, tornando-se conhecida como [[Língua gestual dos Índios das Planícies]] (PISL). Não existem provas de que esta língua gestual tenha influenciado o desenvolvimento da ASL. Por volta de [[1885]], a PISL tinha cerca de 110,000 utilizadores, de índios de vários dialetos tribais. Esta não era uma língua exclusiva para pessoas surdas, antes era uma língua comum entre ouvintes de diferentes dialetos tribais.<ref>'''Farnell''', Brenda. ''Do You See What I Mean? Plains Indian Sign Talk and the Embodiment of Action.'' University of Nebraska Press, Lincoln and London. 1995, p. 2.</ref>
 
== Referências e fontes ==