O Livro dos Médiuns: diferenças entre revisões

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'''O Livro dos Médiuns''', ou '''Guia dos Médiuns e dos Evocadores''' (em [[língua francesa]] ''Le Livre des Médiums''), é um livro [[doutrina espírita|espírita]] [[França|francês]],. deDe autoria de [[Allan Kardec]], foi publicado em [[Paris]] em janeiro de [[1861]]. É uma das [[Anexo:Obras básicas do espiritismo|obras básicas do espiritismo]].
 
Versa sobre o caráter experimental e investigativo da doutrina espírita, visto como ferramenta teórico-metodológica para se compreender uma "nova ordem de fenômenos", até então jamais considerada pelo [[Epistemologia|conhecimento científico]]: os fenômenos ditos espíritas ou mediúnicos, que teriam como causa a intervenção de [[espírito]]s na realidade física.
 
== MetodologiaHistória ==
As primeiras investigações de Kardec tinham por foco um fenômeno bastante comum em meados do [[século XIX]], na [[Europa]] e nos [[Estados Unidos]]: o das chamadas ''[[mesas girantes]]'' ou ''dança das mesas'', em que certa quantidade de pessoas se reuniam em torno de mesas para se entreter com deslocamentos insólitos e aparentemente involuntários realizados por esses móveis. Apesar do nome, era comum, segundo diversos relatos da época, a ocorrência de fenômenos semelhantes com objetos variados.
 
Após dois anos de investigação, Kardec se viu particularmente convencido da hipótese [[mediunidade|mediúnica]] como a forma mais consistente de explicar certas ocorrências de movimentação espontânea de objetos. Isso porque, para além dos simples deslocamentos aleatórios, perfeitamente atribuíveis a causas naturais, Kardec catalogou o que denominava ''manifestações inteligentes'', ou seja, movimentos que recorriam a [[símbolo|sistemas simbólicos]] para estabelecer um canal de [[comunicação]] com um entrevistador. Alguém fazia uma pergunta e estabelecia critérios como "uma batida para sim, duas para não", e, em certos casos, um interrogatório feito à exaustão obtinha sucessivas respostas corretas. Com o tempo esse método de comunicação foi sendo depurado, passando pelo uso de um lápis amarrado a um cesto em cuja borda um ou mais [[mediunidade|médiuns]] colocavam seus dedos, até chegar à moderna técnica da [[psicografia]].