Jorge de Mascarenhas: diferenças entre revisões
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Com a chegada à Bahia, pela Carta Régia de [[15 de fevereiro]] de [[1641]], da notícia da [[Restauração da Independência]] de Portugal, o Vice-Rei reconheceu a autoridade de [[João IV de Portugal|D. João IV]] (1640-1656) imediatamente, usando de cautela para não suscitar a hostilidade das tropas castelhanas alojadas nas fortalezas. Apenas quando o bispo, os funcionários, os mercadores e a população foram avisados, tornou-se possível aclamar o novo rei na Câmara e proceder a uma cerimônia religiosa na Sé.
Montalvão «tratou de comunicar os acontecimentos aos governadores das capitanias». Segundo [[Vivaldo Coaracy]] em sua obra «O Rio de Janeiro no século 17», página 103, achava-se [[Salvador Correia de Sá e Benevides]] na igreja, assistindo à missa, quando lhe foi entregue a carta do vice-rei. Filho de espanhola casado com espanhola, com rendas e benefícios de grande vulto que herdara da mãe em Espanha e expectativas consideráveis que da parte da mulher lhe sorririam em [[Castela]] e no [[Chile]], o
Para exprimir o júbilo do [[Estado do Brasil]], Montalvão enviou, a [[26 de fevereiro]], uma caravela para Lisboa, com o seu filho D. [[Fernando Mascarenhas]], e os jesuítas [[António Vieira]] e [[Simão de Vasconcelos]]. Desembarcaram em Abril em [[Peniche]], mas o povo os quis maltratar como agentes de Castela, dado que os dois irmãos de Fernando haviam há pouco fugido para Castela. A missão seguiu para [[Lisboa]], mas havia o receio de que Montalvão se rebelasse com o apoio da guarnição castelhana da Bahia. As intrigas locais levaram a que, em [[15 de agosto]] de [[1641]] o rei expedisse uma Carta Régia em que confirmava a patente de [[Salvador Correia de Sá e Benevides]] como governador da [[capitania do Rio de Janeiro]], detendo e remetendo Montalvão para Lisboa, acusado de deslealdade pelo jesuíta [[Francisco de Vilhena]].
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