Jesuíno do Monte Carmelo: diferenças entre revisões

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'''Frei Jesuíno do Monte Carmelo''' é o nome religioso de Jesuíno Francisco de Paula Gusmão ([[Santos (São Paulo)|Santos]], [[25 de março]] de [[1764]] - [[Itu]], [[1º de julho]] de [[1819]]). Pintor, músico e arquiteto brasileiro, padre [[carmelita]].
 
A Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, tomo 25, pg. 80, publica a «Oração fúnebre feita pelo Padre [[Diogo Antônio Feijó]] no 2º Aniversário da Morte do Padre Jesuíno do Monte Carmelo» em que diz: ´Na verdade, senhores, um não sei quê tinha aquele semblante de amável e lisonjeiro que atraía, cativava e docemente arrebatava os que o ouviam. Eu mesmo à primeira vista senti os encantos deste encanto; eu não me fartava de vê-lo, de ouvi-lo, de estar em sua companhia; eu contava por uma felicidade ter parte em seu coração: este fenômeno raro não foi encontro de amor ou inclinação, foi uma necessidade de admirar, de amar a inocência e a virtude.»
 
Pelo Padre Jesuíno, com efeito, Feijó tinha transformado radicalmente sua vida, transferindo residência de São Carlos para Itu, com o maior fervor, em ânsia de perfeição moral. Tornou-se ali o confessor do padre Jesuíno.
 
Os ´padres do Patrocínio´ como eram chamados, não eram uma ordem ou congregação religiosa canônicamente organizada, com existência autorizada pela Igreja, mas uma simples sociedade de clérigos seculares que se reuniam para aprofundar a prática das doutrinas cristâs, trocando conselhos e edificando-se reciprocamente pelos exemplos de uma vida de grande pureza. Rezavam o ofício em comum, observavam rigorosa austeridade de costumes. Nos exercícios, era o padre Feijó um dos mais assíduos. A Itu se chamou com ênfase de Roma brasileira e o cônego [[Fernandes Pinheiro]] não temeu falar de ´Porto Real de Itu´, um Port Royal ituano (Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tomo 32, 2º («Os Padres do Patrocínio ou o Porto Real de Itu»).
 
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