Tí: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Albmont (discussão | contribs)
Expandindo e referenciando com base em A. H. Sayce (escreveu em 1888 com base em textos achados em 1887)
Albmont (discussão | contribs)
Cortando partes sem fontes que contradizem partes referenciadas aka Navalha de Jimbo
Linha 4:
 
Segundo [[A. H. Sayce]], que propôs esta hipótese em [[1888]], no ano seguinte à descoberta das [[cartas de Amarna]], ''Teie'' era uma princesa síria, filha de [[Duiusratta]], rei de [[Mitanni]].<ref name="a.h.sayce.2.2.5.intro">[[A. H. Sayce]], ''Records of the Past, 2nd series, Vol. II'' (1888) ''V. Tablets of Tel El-Amarna Relating to Palestine in the Century Before the Exodus'', ''Introduction'' [http://www.sacred-texts.com/ane/rp/rp202/rp20212.htm <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref> Ela se casou com [[Amen-hotep III]], foi a mãe de [[Akhenaton]], e era uma adoradora do disco solar; Akhenaton, ao assumir o trono, anunciou publicamente sua conversão à religião da mãe.<ref name="a.h.sayce.2.2.5.intro" />
 
Nasceu provavelmente em Akhmin, cidade do [[Alto Egipto]] a que os [[Grécia Antiga|gregos]] chamaram de [[Panópolis]]. As suas raízes familiares não estavam ligadas à família real. A família era de origem asiática. O seu pai, Yuya, era um sacerdote de [[Min (deus)|Min]] (divindade de Akhmin) e tenente de carruagens, e a sua mãe, Tuya, trabalhava no [[harém]] da rainha Mutemuia. Um dos irmãos de Tié, Anen, foi sacerdote no [[clero]] de Amon e de Aton.
 
Julga-se que casou com Amen-hotep III, quando tinha onze ou doze anos, facto que não seria estranho tendo em conta a baixa [[esperança de vida]] no Antigo Egipto. Por ocasião do casamento fabricaram-se escaravelhos em faiança de dez centímetros que comemoravam o evento e que foram enviados por todo o Egipto, bem como para o estrangeiro. Neles referia-se o nome do pai e da mãe de Tié.
 
A rainha teve uma grande influência no reinado de Amen-hotep III, facto comprovado pela existência de inscrições relativas a actos reais nos quais surge o seu nome, bem como de estátuas nas quais surge representada em tamanho idêntico ao do seu marido. Num templo em Sedeinga, na [[Núbia]] (actual [[Sudão]]), mandado construir nesta época, a rainha foi adorada como divindade.
 
No ano 11 do reinado de Amen-hotep (os egípcios contavam os anos a partir da subida ao trono de um novo rei), o faraó ordenou que fosse escavado um lago em honra de Tié. Este lago situava-se a norte de Akhmin e teria como objectivo melhorar a irrigação das culturas agrícolas.
 
Após a morte do seu marido foi viver com o filho e a esposa deste, [[Nefertiti]], (que se julga poder ter sido sua sobrinha) para Akhetaton, cidade mandada construir por Akhenaton. Acredita-se que Tié foi sepultada no túmulo nº 55 do [[Vale dos Reis]].
 
No dia [[21 de janeiro]] de [[2006]] uma equipe [[Arqueologia|arqueológica]] da Universidade Johns Hopkins descobriu em Luxor, no [[Egito]], uma estátua de [[granito]] que se pensa ser uma representação da rainha Tié. <ref>[http://www.jhu.edu/news/home06/jan06/queen.html Johns Hopkins Team Discovers Statue of Egyptian Queen]</ref>