Henriqueta Lisboa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Revertidas edições por 201.8.37.210 para a última versão por Yanguas, de 2012-01-12T15:43:49 (UTC)
Linha 3:
 
==Biografia==
A poetisa, ensaísta e tradutora Henriqueta Lisboa foi anasceu segundana filhacidade dode [[farmacêutico]]Lambari, eno Estado de Minas Gerais, no dia 15 de julho de 1901, fruto da união entre o [[deputado federal]] João de Almeida Lisboa e de sua esposa Maria deRita Vilhena Lisboa. FoiEla se torna, posteriormente, a primeira mulherescritora a ser eleita membrointegrante da [[Academia Mineira de Letras]], em 1963.
Jovem estudante, ela recebe o diploma de normalista no Colégio Sion de Campanha, ainda em Minas. Logo depois, em 1924, ela se transfere para terras cariocas. Henriqueta se devota à poesia prematuramente. Em 1929 ela já tem seu primeiro poema, Enternecimento, premiado; ela angaria então o Prêmio Olavo Bilac de Poesia da Academia Brasileira de Letras.
 
PublicouSua váriosprimeira [[ensaio]]s e [[poesia]]s. Seu primeiro livroobra, chamadointitulada ''Fogo fátuo''Fátuo, foi publicadopublicada quando ela tinha vinteapenas e21 anos, umo anosque confirma seu talento precoce. ParaAo aspúblico [[criança]]s,infantil Henriquetaela dedicoureserva três obras:livros – ''O meninoMenino poeta''Poeta, de (1943),; ''Lírica'', de (1958); e ao reedição de ''O menino poeta''relançamento, em [[1975]]., Estedo últimoprimeiro livrotrabalho foidevotado às crianças, lançado igualmente em [[disco]], pelo [[Estúdio Eldorado]].
 
Um dos maiores impactos em sua carreira literária é a participação no movimento modernista, em 1945. Nesta época ela foi incentivada a integrar esta escola pelo amigo Mário de Andrade, principalmente através das cartas que ambos trocaram entre 1940 e 1945.
Henriqueta Lisboa recebeu diversos [[prêmio]]s, entre eles o [[Prêmio Machado de Assis]], concedido pela [[Academia Brasileira de Letras]]. Ela também foi inspetora de alunos, professora de literatura e [[tradutor]]a - Henriqueta traduziu os famosos [[Cantos]] de [[Dante Alighieri]].
 
Além dos poemas, Henriqueta produziu várias traduções, ensaios e antologias. Escritora de intensa sensibilidade, ela se devotou de corpo e alma à criação de seus poemas. Ao longo de sua trajetória literária, a poetisa sempre se manteve receptiva a novos estímulos e sugestões de seus contemporâneos, conquistando assim inúmeros admiradores no meio artístico e intelectual, entre eles Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Gabriela Mistral.
 
Henriqueta foi homenageada, em 1984, com o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras por sua obra como um todo. Paralelamente ao ofício literário, ela atuou também no campo do magistério, como professora de Literatura Hispano-Americana e Literatura Brasileira na Pontifícia Universidade Católica (Puc Minas) e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e como inspetora escolar.
 
Esta célebre poetisa morreu em 9 de outubro de 1985, na cidade de Belo Horizonte. Em 2002 houve vários eventos comemorativos em prol de seu centenário de nascimento, quando então foram relançados vários de seus livros, em meio a diversas realizações de natureza cultural.
 
Em sua bibliografia constam inúmeras obras, entre elas Velário (1936); Prisioneira da noite (1941); A face lívida (1945), dedicado à memória de Mário de Andrade, morto nesse mesmo ano; Flor da morte (1949); Madrinha Lua (1952); Azul profundo (1955); Nova Lírica ((1971); Belo Horizonte bem querer (1972); Pousada do ser (1982) e Poesia Geral (1985), coletânea de poemas escolhidos pela própria escritora, extraídos do total de sua obra, a qual foi publicada uma semana depois de sua morte.
 
==Obras==