Andrónico Contostefano: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
m peq.ajustes wikif
Linha 43:
O pai de Andrónico foi morto durante o cerco de [[Corfu]] de 1149, quando comandava as tropas bizantinas que tentavam expulsar os [[normandos]] do [[Reino da Sicília]]. Andrónico também estava presente no cerco e assumiu o comando do pai após a morte deste, mas não logrou derrotar os normandos. A liderança das forças bizantinas acabou por ser assumida pelo ''[[megas domestikos]]'' (alto comandante) {{ilc|João Axouch||João Achuche|João Axoukhos}}, que obrigou os normandos a evacuarem a ilha por falta de mantimentos.{{HarvRef|Cinamo|1976|p=96.22-98.4}}{{HarvRef|Angold|1997|p=170}}
 
Em 1165, os [[Reino da Hungria|húngaros]] derrotaram os bizantinos na fronteira do [[Rio Danúbio|Danúbio]] e no ano seguinte os exércitos bizantinos retaliaram devastando a [[Hungria]] oriental. Em 1167, Manuel I reuniu um grande exército com o objetivo de acabar com a ameaça húngara sobre as suas possessões imperiais nas [[Balcãs]]. Devido aos ferimentos provocados por uma queda de cavalo durante um jogo de [[Polo (esporte)|polo]], Manuel de não pôde comandar as tropas no terreno em pessoa,{{HarvRef|Cinamo|1976|p=198 (fólios 263-264)}} pelo que confiou o comando a Andrónico. O exército bizantino enfrentou-se com os húngaros numa batalha combinada, que ficou conhecida como {{ilc|[[Batalha de Sirmio||Batalha de Sirmium|Batalha de Zemun}}]], travada em 8 de julho de 1167 junto à cidade fortificada de [[Zemun]]. A habilidade das disposições de Andrónico e a disciplina das suas tropas valeu aos bizantinos uma vitória decisiva,{{HarvRef|Cinamo|1976|p=270}}{{HarvRef|Angold|1997|p=177-211}} que levou os húngaros a aceitarem a paz nos termos impostos pelos bizantinos e reconhecerem o controlo do império sobre a região de [[Sirmio]] e de toda a [[Bósnia (região)|Bósnia]], [[Dalmácia]] e da região a sul do [[Rio Krka (Croácia)|Rio Krka]].{{HarvRef|Treadgold|1997|p=646}} Manuel celebrou a vitória com uma entrada triunfal em [[Constantinopla]] com Andrónico montado ao seu lado.{{HarvRef|Finlay|1877|p=179}}
 
[[Ficheiro:BN MS FR 2628 Folio205 Amalric and Manuel.png|thumb|Gravura da ''Historia'' do cronista das [[cruzadas]] [[Guilherme de Tiro]]. Em cima: Manuel I Comneno recebe a embaixada de {{Lknb|Amalrico|I||de Jerusalém}}, cujas negociações resultaram no envio de uma força bizantina sob o comando de Andrónico Contostefano para invadir o Egito. Em baixo: chegada dos [[cruzados]] ao Egito.]]
Linha 61:
Devido aos seus feitos, Andrónico Contostefano é uma das poucas figuras a que é atribuído o estatuto de herói nas obras do [[historiador]] bizantino [[Nicetas Coniates]].{{HarvRef|Magdalino|2002|p=13}}
 
==Notas e referências==
{{Refbegin}}
{{Tradução/ref|en|Andronikos Kontostephanos|438550456}}
 
{{Referênciasdividir em colunas|colcols=3}}
<references />
{{dividir em colunas fim}}
{{Refend}}
 
=={{Bibliografia}}==
===Fontes primárias===
*{{cite book|last=Coniates|first=Nicetas|year=1984|authorlink=Nicetas Coniates|coauthors=trad. by H. Magoulias|title=O City of Byzantium: Annals of Niketas Choniates|location=Detroit|isbn=0-814-31764-2|ref=harv}}
Linha 91 ⟶ 95:
[[Categoria:Almirantes]]
[[Categoria:Bizantinos envolvidos nas guerras bizantino-árabes]]
 
{{artigoArtigo bom}}
 
[[en:Andronikos Kontostephanos]]
[[fr:Andronic Kontostéphanos]]
[[it:Andronico Contostefano]]
{{artigo bom}}