Ivone Silva: diferenças entre revisões

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'''Maria Ivone da Silva Nunes Viana''' ([[Ferreira do Zêzere]], [[Paio Mendes]], [[24 de Abril]] de [[1936]] — [[Lisboa]], [[20 de Novembro]] de [[1987]]), mais conhecida simplesmente por '''Ivone Silva''', foi uma actriz portuguesa conhecida pelo seu trabalho humorístico na televisão e teatro de revista. Filha de José António da Silva, ator de cinema mudo, pertencia a uma família bastante numerosa - 13 irmãos, entre os quais a também atriz Linda Silva. Ivone Silva, aos 10 anos, após a morte do pai, ingressa no colégio até terminar a escolaridade mínima. Aos 13 anos, começa a trabalhar como costureira e, posteriormente, como empregada do comércio, atividades para as quais não sentia a mínima vocação. Na década de cinquenta, com 16 anos, Ivone Silva emigra para Paris, onde trabalhou dez anos, tendo regressado a Portugal, em 1963. Seguindo o conselho de amigos próximos, que insistiam na sua vocação natural, o teatro, Ivone decide não voltar para Paris e ingressa no teatro de revista como "discípula" do empresário teatral José Miguel. Nesse mesmo ano, estreou-se no teatro ABC com a peça Vamos à Festa. Posteriormente, a atriz entrou em Gente Nova em Biquini, considerado o seu trabalho de revelação. O êxito e reconhecimento popular eram já uma realidade.
 
Ivone Silva recebeu em 1966 o Prémio de Imprensa para a Melhor Atriz de Teatro Ligeiro e, nesse mesmo ano, o Prémio Estevão Amarante, repartido com o seu colega José Viana. Na revista seguinte, Chapéu Alto, Ivone Silva foi já cabeça de cartaz. Embora com incursões noutros espaços e géneros teatrais, foi no Parque Mayer e na revista que Ivone Silva impôs o seu perfil de intérprete. Na sua carreira destacam-se, entre muitos outros trabalhos, Lábios Pintados (1963), Ai Venham Vê-las (1964), Ó Zé Aperta o Cinto (1971), Pronto a Despir (1972), Uma no Cravo, Outra na Ditadura (1974), Para trás Mija a Burra (1975), O Bombo da Festa (1976), Feliz Natal, Avozinha e Oração (1979), Andorra (1980), Não Há Nada Para Ninguém (1981) e, por último, Não Batam Mais no Zezinho (1985). No cinema, Ivone Silva participou em O Destino Marca a Hora (1969), de Henrique Campos, e A Maluquinha de Arroios (1970), do mesmo realizador. Na televisão, a atriz desenvolveu, com maior repercussão, trabalhos como Sabadabadu (1981), um programa várias vezes premiado, da autoria de César de Oliveira, em que Ivone fazia inesquecíveis duetos cómicos com o ator Camilo de Oliveira, A Feira (1978), do mesmo autor, Ivone Faz Tudo (1979) e Ponto e Vírgula (1984). Em dezembro de 1986, Ivone Silva interrompeu o seu trabalho na revista Isto é Maria Vitória, devido a problemas de saúde. Em abril de 1987, abandonou o elenco da revista Cá Estão Eles e foi internada no Hospital de Oncologia. Ivone Silva morreu a 20 de novembro de 1987, em Lisboa.
== Biografia ==
Filha de José António da Silva e de sua mulher Ermelinda Rosa Nunes Dias, ambos ligados profissionalmente à arte da [[alfaiataria]], nasceu a 24 de Abril de 1936 em [[Paio Mendes (Ferreira do Zêzere)|Paio Mendes]], aldeia situada no concelho de [[Ferreira do Zêzere]] e veio a falecer em [[Lisboa]] a 20 de Novembro de 1987 de [[cancro da mama]]. Desde muito cedo conviveu com o ambiente ligado às [[artes cénicas]] já que o pai também era actor, tenho participado com algum destaque, em filmes portugueses como ''[[O ladrão da luva branca]]'' e ''[[O Zé do Telhado]]''. A sua irmã foi a atriz [[Linda Silva]].
 
A figura ímpar e excepcional de Ivone Silva ficou estreitamente ligada a outro grande humorista português [[Camilo de Oliveira]] com o dueto crítico e muito engraçado dos dois alcoólicos Agostinho e Agostinha intitulado «Ai Agostinho, ai Agostinha»<ref>{{citar web |url=http://dartsom.blogspot.com/2008/01/ai-agostinho-que-rico-vinho.html |publicado=Dartsom.blogspot.com |obra= |autor= |título=Ai Agostinho, ai Agostinha |data= |acessodata= |língua= }}</ref> na série televisiva portuguesa «Sabadabadu».<ref>{{citar web |url=http://www.imdb.com/title/tt0496210/ |publicado=[[Internet Movie Database]] |autor= |título=Sabadabadu |data= |acessodata= |língua=inglês}}</ref>
Muitos dos seus programas deu a conheçer ao mundo português nomes como [[Carlos Cunha (actor)|Carlos Cunha]] e muitos outros actores.
 
Desta senhora saíram várias frases populares como "com um simples vestido preto, eu nunca me comprometo".