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''Nota: não confundir com [[receção]], que é onde se recebe as pessoas, à luz do novo acordo ortográfico.''
Em [[economia]], '''recessão''' é uma fase de contração no [[ciclo econômico]], isto é, de retração geral na [[atividade econômica]] por um certo período de tempo, com queda no nível da [[produção]] (medida pelo [[Produto Interno Bruto]]), aumento do [[desemprego]], queda na [[renda familiar]], redução da taxa de [[lucro]] e aumento do número de [[falência]]s e [[concordata]]s
De maneira um tanto simplista, costuma-se considerar que uma economia entra em recessão após dois trimestres consecutivos de queda no [[PIB]]. Tal idéia surgiu a partir de um artigo de Julius Shiskin, publicado em [[1974]] pelo [[New York Times]].<ref>Shiskin, Julius (1974-12-01), "The Changing Business Cycle", New York Times: 222</ref> Entretanto, a "regra prática" mostrou-se falha, por exemplo, na recessão de [[2001]] (estouro da [[bolha]] das [[empresas ponto com]] e o surpreendente colapso da chamada "nova economia"), quando desapareceram 2,7 milhões de empregos - mais do que em qualquer recessão pós-guerra.<ref>[http://money.cnn.com/2008/05/05/news/economy/recession/index.htm The risk of redefining recession], por Lakshman Achuthan e Anirvan Banerji, do ''Economic Cycle Research Institute''. [[CNN|CNNMoney.com]], 7 de maio de 2008.</ref> Da mesma forma, acredita-se que a recessão seja causada por uma queda generalizada nos gastos, e, assim, os governos costumam responder à recessão com políticas [[macroeconômica]]s expansionistas - expansão da oferta de [[política monetária|meios de pagamento]] e do [[política fiscal|gasto público]]; redução de [[tributos]] - o que, entretanto, pode resultar em nova crise, a exemplo do que ocorreu após o colapso das ''pontocom'', quando uma grande expansão do crédito inflou uma outra bolha, a das [[hipoteca]]s, dando lugar à [[crise do subprime]],<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u498118.shtml Recessão atinge economias europeias e recuperação só deve chegar no fim do ano]. [[Folha de São Paulo]], 3 de fevereiro de 2009.</ref> enquanto que a expansão do gasto público engendrou, algum tempo depois, a crise da [[dívida soberana]] na [[zona euro]].
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