Eduardo Afonso Viana: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 31:
Regressa definitivamente a Portugal em 1940 devido à intensificação da [[2ª Guerra Mundial]].
 
A parte final da sua carreira corresponde a um tempo de consagração. A partir de 1935 participa no I, VI, VIII, XI, XII e XIV Salão de Arte Moderna do [[Secretariado de Propaganda Nacional|SPN]] / [[Secretariado Nacional de Informação|SNI]], vencendo o Prémio Columbano em 1941 e 1948. Em 1957 vence o Grande Prémio de Pintura na III [[Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian]], Lisboa. Em 1965 é-lhe atribuído o Prémio Nacional de Arte, do SNI. E o [[Museu do Chiado|Museu de Arte Contemporânea]] adquire nove dos seus trabalhos mais notáveis. De "''temperamento recolhido e «grognard»''" <ref>França, José Augusto - '''A Arte em Portugal no Século XX: 1911-1961''' [1974]. Lisboa: Bertrand Editora, 1991, p. 151.</ref>, "''supersticioso, austero, exigente e obstinado''" <ref>Ramos, Carlos - ''Eduardo Viana 1881-1967''. In: Viana, Eduardo - '''Exposição retrospetiva da obra do pintor Eduardo Viana'''. Lisboa: S. N. I., 1968.</ref>, jamais consentiu que alguém tomasse a iniciativa de dar a conhecer a sua obra de forma extensiva. Todas as celebrações à sua volta lhe seriam indiferentes e, por isso, "''só postumamente puderam culminar numa grande exposição retrospetiva, oficialmente realizada em 1968, no [[Secretariado Nacional de Informação|SNI]]''" <ref>França, José Augusto - '''A Arte em Portugal no Século XX: 1911-1961''' [1974]. Lisboa: Bertrand Editora, 1991, p. 151.</ref>.
 
Eduardo Viana poderá ter pertencido a um movimento [[monárquico]] denominado ''Grupo do Tavares'', tal como [[Amadeo de Souza-Cardoso|Amadeo]], [[Almada Negreiros|Almada]] e [[Santa-Rita (Pintor)|Santa-Rita]] (este facto não está bibliograficamente fundamentado) <ref>[http://biografias.netsaber.com.br/ver_biografia_c_4262.html João Mendes da Costa Amaral (Político) 1893-1981]</ref>.