Reino de Amom: diferenças entre revisões

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Os '''amonitas''' foram um [[povo]] que habitava a região da [[Palestina]].
 
Segundo o Livro dos Juízes, os amonitas exerceram domínio sobre os israelitas durante alguns períodos de tempo, sendo seu poderio fora rompido por Eúde, que assassinou à traição o rei amonita Eglom. Mais tarde fortaleceram-se novamente e estavam saqueando Israel quando Jefté obteve uma grande vitória sobre os amonitas e libertou Israel. Contudo, como todos os livros bíblicos que tratam do período anterior ao exílio, esse relato é tendencioso e torna-se bastante difícil separar realidade e lenda. Não apenas as vitórias retratadas podem tratar-se de ficção a fim de criar um passado vitorioso para o frágil estado de Israel, como também essa mesma ficção passou pelo julgamento valorativo dos novos dogmas pós-exílio, onde Jeová foi transformado em único deus e a história israelita foi revisada de modo que valorizasse a tribo de Judá e atribuísse todas as derrotas e vitórias bélicas à existência de fidelidade ou não ao deus único [[Jeová]].
 
O aspecto lastimável da história de [[Jefté]] foi o sacrifício de sua filha como resultado de um voto feito precipitadamente. Esse curioso relato é um dos únicos casos de sacrifício humano ao deus Jeová que sobreviveram no relato bíblico, ao lado dos números sacrifícios religiosos dos habitantes de cidades conquistadas e seus reis (que sempre passam despercebidos como se fosse atitudes de guerra, e não o ritual de ''Herem'' que foram na realidade, o sacrifício de Agague "diante do Senhor" (I Samuel) e o sacrifício da família de Saul.
 
==Referências==