Concerto: diferenças entre revisões

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Cronologia
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[[Ficheiro:Metropolitan Opera House, a concert by pianist Josef Hofmann - NARA 541890 - Edit.jpg|thumb|direita|340px|Concerto no [[Metropolitan Opera House]] de [[Nova Iorque]].]]
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[[Ficheiro:Metropolitan Opera House, a concert by pianist Josef Hofmann - NARA 541890 - Edit.jpg|thumb|direita|Concerto no [[Metropolitan Opera House]] de [[Nova Iorque]].]]
'''Concerto''' é uma composição [[música|musical]] escrita para um ou mais [[Instrumento musical|instrumentos]] [[Solo (música)|solistas]], cujo acompanhamento pode ser feito por uma [[orquestra]] ou um [[piano]].<ref>{{citar web|url=http://www.dicionarioinformal.com.br/concerto/|título=Concerto|autor=Dicionário Informal|data=|publicado=|acessodata=14 de agosto de 2012}}</ref> Modernamente o termo tem sido empregado para qualquer espetáculo musical, nos mais diferentes formatos.<ref name=filme>{{citar web|url= http://telecine.globo.com/filmeInicial/19706/ultimo-concerto-de-rock-o|título=O Último Concerto De Rock|autor=Telecine Globo|data=|publicado=|acessodata=15 de agosto de 2012}}</ref><ref name=pink>{{citar web|url=http://whiplash.net/materias/news_901/053551-pinkfloyd.html |título=Waters revive grandes concertos de rock no RJ|autor=Maurício Gomes Angelo|data=|publicado=Whiplash.net|acessodata=15 de junho de 2012}}</ref>
 
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A forma musical concerto pode ser encontrada a partir do século XVI, entre os anos de 1720 e 1780, com a criação do Concerto para Cravo e em obras vocais de [[Andrea Gabrieli]] ou [[Ludovico da Viadana]] sem forma ou estrutura típica.<ref name=Salvat>{{citar livro|autor=Enciclopédia Salvat de Os Grandes Temas da Música - Vol. 1|título=O Concerto|editora= Salvat|ano=1987|páginas=249-316|id=}}</ref>
 
Durante o [[barroco]] o estilo se desenvolveu para uma forma instrumental que alterna entre partes do [[tutti]] ([[ripieno]] ou em italiano [http://en.wikipedia.org/wiki/Ritornelloritornello]) e do solo ([http://en.wikipedia.org/wiki/Concertino_%28group%29 concertino]), e como um [[rondó]] emprega no tutti sempre o mesmo tema. Ele passou a ter três movimentos (Rápido - lento - rapidíssimo), como em quase todos os exemplos de [[Antonio Vivaldi]] e [[Johann Sebastian Bach]] ou quatro (Lento - rápido - lento - rapidíssimo) como os "concerti grossi" de [[Georg Friedrich Handel]]. O [[Concerto grosso]] (italiano, plural: Concerti grossi) foi uma forma de bastante usada no período barroco, que se constituía de um conjunto de três (ou mais) solistas com uma orquestra maior.
 
Com o advento do [[Era clássica|Classicismo]], o concerto passou a se estabelecer de maneira mais ou menos estruturada como a [[sonata|sonata clássica]]: um primeiro movimento em [[forma-sonata]], o segundo movimento lento (sob qualquer forma) e o último em [[rondó]].
 
No [[Era romântica|Romantismo]], os concertos passaram a ter como propósito explorar o [[virtuosismo]], explorando ao máximo a potencialidade dos solistas.<ref name=Salvat />
 
Alguns concertos famosos:
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As principais características do concerto na [[Era clássica]], o qual é tomado como modelo até os dias atuais, são:
 
* ''Três movimentos'', dos quais o primeiro é rápido, na [[forma-sonata]], o segundo é lento (sob qualquer forma) e o terceiro, novamente rápido, em [[rondó]];<ref name=Salvat />
 
*''Instrumental'', ou seja, o grupo que faz o acompanhamento é geralmente uma [[orquestra]] completa, uma orquestra de [[instrumento de cordas|cordas]] ou uma orquestra de [[música de câmara|câmara]].<ref>{{citar livro|autor= Otto Maria Carpeaux|título=O Livro de Ouro da História da Música|editora=Ediouro|ano=2001|páginas=|id=}}</ref>
 
No [[Era romântica|Romantismo]], os concertos passaram a ter como propósito explorar o [[virtuosismo]], ou seja, a potencialidade dos solistas. A partir daí, surgiram modificações no esquema clássico do concerto, como por exemplo:
 
*''Menor número de movimentos'': O número de movimentos do concerto diminuiu. Surgiram concertos com dois movimentos (''Concerto para violino nº 1'', de [[Béla Bartók]]; ''Concerto para clarineta'', de [[Aaron Copland]]) e até com um movimento (''Concerto para piano nº 2'', de [[Franz Liszt]]; ''[[Concerto para piano e orquestra]]'', de [[Arnold Schönberg]]; ''[[Concerto para piano com a mão direita]]'', de [[Maurice Ravel]]).
 
*''Maior número de movimentos'': A estrutura clássica também aumentou e deu espaço a composições com quatro movimentos (''Concerto para piano nº 1'', de [[Johannes Brahms]]; ''Concerto para violino nº 1'', de [[Dmitri Shostakovich]]; ''Concerto para violino'', de [[Igor Stravinski]]; ''Concierto heroico'', de [[Joaquin Rodrigo]]) e mesmo cinco movimentos (''Concerto para piano'' e ''Concerto para violino'', de [[György Ligeti]]; ''Concerto para piano nº 5'', de [[Sergei Prokofiev]]).
 
*''Utilização de instrumentos incomuns'': O solista no concerto clássico era um instrumento da própria orquestra. Após o Romantismo, instrumentos de todos os tipos foram incorporados ao concerto. Um exemplo famoso é o ''[[Concierto de Aranjuez]]'', de [[Joaquin Rodrigo]], escrito para [[violão]]. Além desse, temos ainda o ''Concerto para [[Harmónica (instrumento musical)|gaita]]'',{{dn}} de [[Heitor Villa-Lobos]]; ''Concerto para [[ondas martenot]]'', de [[André Jolivet]]; o ''Concerto suíte para [[guitarra elétrica]] e orquestra'', de [[Yngwie J. Malmsteen]] e o ''Concerto para [[balalaika]] e orquestra'', de [[Eduard Tubin]].
 
== Extensão do termo ==