Cartesianismo: diferenças entre revisões

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Cartesianismo é uma forma de racionalismo derivado do pensamento do filósofo René Descartes. Ele sustenta-se no dualismo mente-corpo, em que a essência da mente é pensar e a do corpo ou matéria é existir em três dimensões. O cartesianismo prop...
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Suas obras principais são tidas como clássicas são elas: Regras para a orientação do espírito – 1628 (primeiros conceitos do método cartesiano), Geometria – 1637 - (estudos e reflexões sobre a matemática, a física e a geometria), Discurso do Método – 1637 (instruções de como conduzir a razão, como buscar a verdade na ciência), Meditações – 1641 (expande as reflexões do discurso do método cartesiano).
 
O cartesianismo também pode ser definido numa perspectiva de senso comum como a primeira filosofia moderna e acabou estabelecendo as bases da ciência moderna e contemporânea. Sobre esta questão<a class="ktg6us78hf8vdu7" href="#"><a class="ktg6us78hf8vdu7" href="#">quest</a></a>ão temos na wikipedia a seguinte afirmação:[1]
 
O cartesianismo é um movimento filosófico cuja origem é o pensamento do francês René Descartes, filósofo, físico e matemático (1596-1650). Segundo Bertrand Russell Descartes é considerado o fundador da filosofia moderna e pai da matemática. Descartes foi o responsável pelo racionalismo continental, fazendo oposição ao empirismo. Descartes é considerado o primeiro filósofo "moderno"porem ele mesmo não se considera mestre e sim um estudioso, descobridor e explorador daquilo que encontrou. Sua contribuição à epistemologia é essencial, assim como às ciências naturais por ter estabelecido um método que ajudou o seu desenvolvimento. Descartes criou, em suas obras Discurso sobre o método e Meditações - ambas escritas no vernáculo, ao invés do latim tradicional dos trabalhos de filosofia - as bases da ciência contemporânea.
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Para garantir que a razão não se deixe enganar pela realidade, tomando como evidência o que de fato pode não passar de um erro de pensamento ou ilusão dos sentidos, Descartes formula sua segunda certeza: a existência de Deus. Entre outras provas, usa a idéia de Deus como o ser perfeito. A noção de perfeição não poderia nascer de um ser imperfeito como o homem, mas de outro ser perfeito, argumenta. Logo, se um ser é perfeito, deve ter a perfeição da existência. Caso contrário lhe faltaria algo para ser perfeito. Portanto, Deus existe. Essas conclusões são possíveis a partir da sua metafísica. A metafísica de Descartes é buscar a identidade da matéria e espaço, o mundo tem uma extensão infinita, o mundo é constituído pela mesma matéria em qualquer parte, o vácuo é algo impossível.
 
Segundo informação extraída da <a class="ktg6us78hf8vdu7" href="#"><a class="ktg6us78hf8vdu7" href="#">Internet</a></a> na enciclopédia virtual wikipedia, Descartes é considerado como um revolucionário para a sua época, trouxe novos parâmetros para a ciência e para a busca da verdade[2]
 
O pensamento de Descartes é revolucionário para uma sociedade feudalista em que ele nasceu, onde a influência da Igreja ainda era muito forte e quando ainda não existia uma tradição de "produção de conhecimento". Para a sociedade feudal, o conhecimento estava nas mãos da Igreja, onde não havia reflexões em torno da existência e da racionalidade. Descartes viajou muito e viu que sociedades diferentes têm crenças diferentes, mesmo contraditórias. Aquilo que numa região é tido por verdadeiro, é achado como ridículo, disparatado, mentira, nos outros lugares. Descartes viu que os "costumes", a história de um povo, sua tradição "cultural" influenciam a forma como as pessoas pensam, aquilo em que acreditam. Descartes quer acabar com a influência desses "costumes" no pensamento. Como principio fundamental de todo conhecimento coloca o "cogito ergo sum", isto é, a certeza do próprio pensamento e da própria existência.
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Descartes dividiu a realidade em res conngitas (consciência e mente) e res extensa (corpo e matéria). Acreditava que Deus criou o universo como um perfeito mecanismo. Em relação à ciência, Descartes desenvolveu uma filosofia que influenciou muitos, até ser passada pela metodologia de Newton. Ele propunha, por exemplo, que o universo era pleno e não poderia haver vácuo, o vácuo é algo impossível. Descartes acreditava que a matéria não possuía qualidades inerentes, mas era simplesmente o material bruto que ocupava o espaço. Descartes propunha a criação de um método para chegar a verdade cientifica, pois a duvida não pode jamais existir, tem que haver certeza, lógica e razão na ciência.
 
Cartesianismo é uma forma de racionalismo derivado do pensamento do filósofo René Descartes. Ele sustenta-se no dualismo mente-corpo, em que a essência da mente é pensar e a do corpo ou matéria é existir em três dimensões. O cartesianismo propõe a aplicação do que Descartes chamou de "método cético", com o qual ele procurou demonstrar que o homem é essencialmente uma coisa pensante e que a mente é essencialmente diferente do corpo. Assim, na busca do conhecimento exato ou da verdade, os nossos sentidos corporais podem ser enganados mas, segundo Descartes, mesmo nessa situação uma coisa permanece verdadeira: o fato de estarmos pensando. Daí vem sua famosa frase: "Penso, logo existo". A tese cartesiana possibilitou a ideia de que o mundo pode ser visto sob uma perspectiva objetiva externa a ele, em que o observador pode ser neutro e passivo. O cartesianismo gerou importantes ramificações na ciência, assim como tem sido alvo de várias críticas, como as elaboradas pelo filósofo alemão Martin Heidegger.
 
==Conceitos==