Enrique Pérez Escrich: diferenças entre revisões

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'''Enrique Perez Escrich''' foi um popular escritor romancista e dramaturgo [[Espanha|espanhol]] nascido em [[Valência]] em [[1829]] e falecido em [[1897]] na cidade de [[Madrid]].
 
=== Biografia ===
 
Vários incidentes amargos marcaram sua infância, o que impediu que fizesse seus estudos de forma regular e contínua. Foi para Madrid muito jovem, como nos mostra em sua obra ''O Casaco Azul: Aventuras de um jovem fraco'', de 1864, uma novela autobiográfica em que conta como era o ambiente boêmio em que precisou viver. Ali, se manteve precariamente produzindo artigos para jornais e teatro: cômico, de costumes, musical e hístórico, alguns com viés social, como a peça musical ''Viva as Cadeias!''(1879), composta em parceria com seu amigo José Rogel. Saudou a Revolução de 1854 com a peça teatral alegórica ''A Voz das Províncias'', composta com o também amigo,o jornalista democrata Antônio Altadill.
 
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Foi o mais importante dos discípulos de Fernández y Gonzáles e possuia uma imaginação inesgotável, com grande facilidade para a narrativa, se mostrando um mestre em desenvolver diálogos e descrições; tinha o sentido exato para o sensacional e para o melodramático, mas sua prosa nos [[folhetim|folhetins]] era muito rasa e comum, diferente da usada em outras obras, destinadas a um público mais exigente. Foi o ídolo das classes populares e durante vinte anos foram vendidos milhares de exemplares de seus romances, colecionados nos mais diferentes lugares. Conseguiu atingir, como poucos, os sentimentos mais íntimos e despertar a emoção das classes simples e das pessoas comuns de vida difícil.
 
=== Obra ===
 
A obra de Perez Escrich atingiu grande sucesso no século XIX e também no primeiro terço do século XX. Na década de 20, a editora Mercado Valenciano reimprimiu quase todas as suas novelas. Entre elas merecem destaque: ''O cura da aldeia'', ''A caridade cristã'' (segunda parte da antecedente), ''O mártir do Gólgota'' (traduzido para o francês em Paris-1868 e para o inglês em Nova Iorque-1887), ''O último beijo'', ''O casamento do Diabo'', ''História de um beijo'', ''Irmã Clemência'', ''A inveja'', ''A mulher adúltera'', ''Cenas de uma vida'', ''O inferno dos céus'', ''A calúnia'', ''Páginas da Desgraça'', ''A esposa mártir'', ''O gênio do bem'', ''O maior dos amores'', ''As redes do amor'' e ''Os que riem e os que choram'', entre outros.
 
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Também trabalhou como crítico literário, como se pode ver com o artigo "Os aplausos", publicado na revista ''Ilustração Literária'', nº 151, Barcelona, 1884.
 
=== Alguns livros do escritor ===
* ''Os que riem e os que choram''
* ''O mártir do Gólgota''
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