Línguas crioulas: diferenças entre revisões

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== Processo de formação (Crioulização) ==
Uma língua crioula nasce no contexto de uma comunidade que se tornou tão culturalmente diversificada que não é possível adoptaradotar para o conjunto dessa comunidade nenhuma das várias [[língua natural|línguas naturais]] faladas por cada falante. Contextos deste género existiram, por exemplo, durante os [[descobrimentos portugueses]], quando escravos das mais variadas origens eram separados das suas famílias e reunidos aleatoriamente em fazendas e roças [[colonialismo|coloniais]]. Estas comunidades não tinham a oportunidade de aprender correctamente a língua do colonizador e desenvolviam um [[pidgin]], isto é, um sistema linguístico rudimentar, com palavras baseadas na língua do colonizador. Este sistema permitia estabelecer uma comunicação mínima quer entre os membros da comunidade, quer entre estes e os colonos.
 
Quando um [[pidgin]] se estabelece numa comunidade multilíngue, pode chegar um momento em que uma geração de crianças dispõe apenas do pidgin para falar entre si. Nesse caso, quase inevitavelmente, as crianças transformam o pidgin numa verdadeira língua, completada por um [[vocabulário]] amplo e um rico [[gramática|sistema gramatical]]. Essa nova [[língua natural]] é um crioulo e as crianças que o criaram são os primeiros falantes nativos desse crioulo. O processo pelo qual se transforma um pidgin em um crioulo é a '''crioulização'''.