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{{não confundir com|Charia (cidade)}}
 
A '''charia''', '''chariá''', '''xaria''' ou '''xariá'''<ref>Em português, '''xariá''' é a forma preferencial, segundo o [[Dicionário Aurélio|Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa]], 3ª ed., 1999, p. 2095, que também admite a variante '''chariá''' .</ref> {{langx|ar|شريعة||''sharīʿah''|"legislação"|tit=x}}, também grafada '''''sharia''''', '''''shariah''''', '''''shari'a''''' ou '''''syariah''''',<ref>As grafias com ''"sh"'' têm origem na [[transliteração]] do [[Língua árabe|árabe]] para o [[língua inglesa|inglês]] e outros idiomas.</ref> é o nome que se dá ao código de [[lei]]s do [[Islão|islamismo]]. Em várias sociedades [[Islão|islâmicas]], ao contrário da maioria das sociedades [[Ocidente|ocidentais]] dos nossos tempos, não há separação entre a religião e o direito, todas as leis sendo religiosas e baseadas ou nas escrituras sagradas ou nas opiniões de líderes religiosos.
 
O [[Alcorão|Corão]] é a mais importante fonte da [[jurisprudência]] islâmica, sendo a segunda a [[Suna]] (obra que narra a vida e os caminhos do profeta). Não é possível praticar o Islão sem consultar ambos os textos. A partir da Suna, relacionada mas não a mesma, vêm os ''[[Hadith|ahadith]]'', as narrações do profeta. Um ''hadith'' é uma narração acerca da vida do profeta ou o que ele aprovava - ao passo que a Suna é a sua própria vida em si. Como se disse, as suas principais fontes são o próprio Corão e os ''ahadith'', mas o ''[[ijma]]'', o consenso da comunidade, também foi aceite como uma fonte menor. ''[[Qiyas]]'', o raciocínio por analogia, foi usado pelos estudiosos da lei e religião islâmica (''[[Mujtahid]]un'') para lidar com situações onde as fontes sagradas não providenciam regras concretas. Algumas práticas incluídas na charia têm também algumas raízes nos costumes locais (''[[Al-Urf]]'').