Universidade de Paris: diferenças entre revisões

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===Século XX===
 
Os principais prédios da universidade, apesar de não serem contíguos, têm por centro o edifício da [[Sorbonne]]. Esta, originária de uma escola fundada pelo teólogo Robert de Sorbón ao redor de [[1257]], foi o mais famoso colégio de Paris. Sua proximidade da faculdade de estudos teológicos, e o uso do seu auditório para grandes debates, fez o nome Sorbonne tornar-se a designação popular para a faculdade de teologia de Paris.
 
Sua localização atual, no Boulevard Saint-Michel, data de [[1627]] quando [[Richelieu]] a reconstruiu àsa suas custas. Desde o século XVI, por ser a faculdade mais importante, a Sorbonne acabou por ser considerada como o núcleo principal da Universidade. Sorbonne e Universidade de Paris passaram a ser sinônimos. Porém, os edifícios antigos da Sorbonne foram demolidos, com exceção da Igrejaigreja erguida por Richelieu e onde está seu túmulo, a qual foi incorporada à construção nova, que forma um retângulo de 21 000 metros quadrados, três vezes maior que a Sorbonne erguida pelo Cardeal. Alberga a faculdade de letras, a administração do distrito educacional com centro em Paris e os serviços administrativos da Universidade: gabinete do reitor, escritórios, o salão do conselho e o grande anfiteatro para três mil pessoas.
 
Nos anos de 1960 a universidade de Paris, mediante uma política de tolerância acadêmica capaz de atrair o ingresso maciço de jovens estrangeiros vindos de países economicamente subdesenvolvidos, tornou-se um centro mundial de difusão do [[socialismo]], do [[marxismo]], do [[comunismo]], do [[anarquismo]] e do [[antiamericanismo]], superando neste afã a própria [[Universidade Patrice Lumumba]], que fora criada especificamente para esse fim em [[Moscou]], no início da mesma década. Resultou à própria França sofrer as conseqüências dessa política, quando suas estruturas se viram ameaçadas pelo levante estudantil de [[Maiomaio de 1968]], que também desencadeou uma onda de rebeldia estudantil ao redor do mundo. Nessa fase, o número de estudantes da Universidade havia subido a mais de 115.000.
 
Após a crise, o governo de direita procedeu a uma reforma geral profunda na organização do ensino superior francês, através do Ato de reforma da educação superior, do mesmo ano de 1968. Com base nesse ato, a partir de 1970 a Universidade de Paris foi dividida em 13 universidades autônomas e financiadas pelo Estado, localizadas principalmente em Paris (Paris I a XIII).