Noite branca: diferenças entre revisões

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'''Noite branca''' refere-se a um fenómenofenômeno comum perto das linhas do círculocirculo polar ártico e antártico em que, mesmo à [[noite]], o [[sol]] se põe mas não fica um pouco abaixo da linha do horizonte deixando a noite clara e causando um [[crepúsculo]] permanente, isto é não anoitece completamente. Ocorre nos dias próximos do [[solstício de verão]].
 
Exemplos de localidade em que ocorre o fenómenofenômeno : [[Minsk]], [[Moscou]], [[São Petersburgo]],[[Tallin]] ,[[Vilnius]], [[Helsinki]], [[Estocolmo]], [[Tórshavn]], [[Copenhagen]], [[Oslo]], [[Glasgow]], [[Belfast]],[[Edmonton]], [[Ushuaia]] e [[Puerto Williams]].
 
O sol de dia e da noite. O Sol da meia-noite pode ser observado de Nordkapp, Noruega.
 
 
Teoricamente, '''o pôr e o nascer do Sol''' ocorrem quando o bordo do disco solar atinge o horizonte astronómico, ou seja, a linha de horizonte que seria vista por um observador ao nível do mar com uma vista totalmente desobstruída perante si.
Na realidade o pôr e o nascer do Sol são vistos quando o centro do disco solar está cerca de 50’ (minutos de grau), abaixo do horizonte. Tal deve-se à própria dimensão angular do disco solar sobre o céu e, principalmente, à curvatura dos raios solares causada por refracção na atmosfera quando o Sol incide em ângulos baixos, como é o caso quando está próximo do horizonte.
 
Este efeito atmosférico tem grande importância nas zonas circumpolares, pois aí o Sol permanece durante largos períodos próximo do horizonte e as condições de muito baixa temperatura atmosférica o que pode causar grandes variações (de horas) no período de visibilidade do Sol ou do crepúsculo.
Um caso extremo, embora raro, é o efeito da refracção, uma anomalia ótica, devido refracção dos raios luminosos no teto das camadas atmosféricas de temperaturas diferentes, que provoca uma ilusão ao espectador parecendo observar um achatamento do disco Solar ou lunar e que também permite observar outros astros que se encontram abaixo da linha do horizonte.
O efeito Nova Zembla recebe esta designação por ter sido descrito pela primeira vez por Gerrit de Veer, o carpinteiro do navio da última expedição polar de Willem Barentsz, que sendo obrigado, pelo aprisionamento do navio no gelo, a passar um Inverno na Antárctica o registou num diário pormenorizado que manteve. Esse diário foi posteriormente publicado, dele constando o primeiro registo conhecido do fenómeno.
Em resumo, se não tivéssemos em conta a dimensão angular do disco solar e os efeitos atmosféricos, o número de dias com o sol da meia-noite à vista variaria entre 1 dia sobre o círculo polar e os 180 dias no pólo.
 
[[Ficheiro:C:\Users\Administrador\Desktop\dia+de+sol+da+meia+noite.jpg|O sol de dia e da noite. O Sol da meia-noite pode ser observado de Nordkapp, Noruega.]]
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