Zlata Filipović: diferenças entre revisões

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Durante a infância em Saravejo, Zlata, filha única de Malik e Alica Filipovic (advogado e engenheira química, respectivamente), costumava ter aulas de piano e canto no coral, gostava de jogar tênis durante o verão e praticar esqui durante o inverno.
 
Ao contrário de muitos amigos e familiares que deixaram Saravejo com a chegada da guerra, em 1992, Zlata e os seus pais tomaram a decisão de ficar juntos. O modo de vida tornou-se primitivo, sem água, eletricidade nem gasolina no cu, e os suprimentos de comida eram extremamente limitados. Na época, a [[UNICEF]] estava pedindo às crianças que tivessem mantidos diários durante a guerra para que mostrassem seu trabalho. Através da escola de Zlata, seu diário foi descoberto e selecionado para publicação em julho de 1993. Quase imeditamente, o diário recebeu enorme publicidade e Zlata foi proclamada a "[[Anne Frank]] de Sarajevo", um título que sempre a deixou desconfortável, porque, diferentemente de Anne, ela teve a sorte de sobreviver. Zlata e sua família refugiaram-se em [[Paris]] em dezembro de [[1993]]. Após passar uma temporada na [[Inglaterra]], transferiram-se para [[Dublin]], na [[Irlanda]].<ref>http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/07/26/zlata_filipovic_anne_frank_de_sarajevo_fala_da_prisao_de_karadzic-547433929.asp</ref>
 
Em 2001, Zlata obteve bacharelado em ciência humanas pela Universidade de Oxford, e em 2004, mestrado na área de saúde pública em estudos da paz internacional pelo Trinity College, em Dublin. Foi convidada por diversas escolas e universidades em todo o mundo para falar sobre sua experiência, e já trabalhou em diversas ocasiões com diferentes organizações, como a [[Casa Anne Frank]], a [[ONU]] e a UNICEF, além de ter sido três vezes jurada do Prêmio de Literatura para Crianças e Jovens em nome da Tolerância, da UNESCO.<ref>CHALLENGER, Melanie & FILIPOVIC, Zlata. ''Vozes roubadas - Diários de Gerra''. São Paulo: Companhia das Letras, 2008 , p. 359.</ref>