Teoria neutralista da evolução: diferenças entre revisões

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Existe uma discordância entre os evolucionistas sobre qual seria o principal mecanismo responsável pela flutuação das frequências alélicas numa população. A divergência está em qual força que seria a mais importante no direcionamneto das alterações nas frequências alélicas, duas forças causam essa discordância, são elas; a '''deriva genética''', e a seleção Natural.
 
A '''seleção natural''' é defendida pelos '''selecionistas''' que acreditam ser a "única" força capaz de direcionar os processos evolutivos sendo que os outros fatores proporcionam, no máximo, uma pequena contribuição. Segundo o selecionismo as substituições alélicas ocorrem em conseqüência de seleção dos mais adaptados, onde o novo alelo irá substituir um antigo em função de aumentar o [[aptidão|valor adaptativo]] dos organismos que o possuem. Assim, os [[Polimorfismo (biologia)|polimorfismos]] seriam mantidos quando a coexistência de dois ou mais alelos num loco é vantajoso para o organismo ou para a população.
 
A teoria defendida pelos '''neutralistas''' era de que principalmente num nível molecular, a maioria das mudanças evolutivas estão relacionadas à deriva genética, ou seja, à variação aleatória das freqüências dos alelos. Foi nos anos 60 que surgiu a teoria neutralista, quando uma grande quantidade de dados de seqüenciamento de proteínas foi obtida, possibilitando se examinar de forma mais precisa as teorias relacionadas à substituição de genes. Segundo os neutralistas a seleção deve operar, mas é muito fraca para influenciar as mudanças aleatórias. Isso não quer dizer que todos os alelos possuem estritamente o mesmo valor adaptativo, mas que a variação nas freqüências deles está ligada, principalmente, à deriva genética aleatória.
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O mais relevante nessa controvérsia selecionista-neutralista foi mostrar que o efeito produzido por interações aleatórias não pode ser negligenciado e que a evolução molecular está diretamente relacionada ao '''polimorfismo gênico'''. E que uma teoria adequada da evolução deve ser consistente também com os processos evolutivos que ocorrem ao nível molecular. <ref>Prosdocimi, F. selecionismo x neutralismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro</ref>
 
 
== Breve Histórico ==