Revolta de 31 de janeiro de 1891: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Rua 31 Janeiro (placa).JPG|thumb|100px120px|Placa evocativa na [[Rua de Trinta e Um de Janeiro|Rua de 31 de Janeiro]], no [[Porto]].]]
A '''Revolta de 31 de Janeiro de 1891''' foi o primeiro movimento [[Revolução|revolucionário]] que teve por objectivo a implantação do regime [[República|republicano]] em [[Portugal]]. A revolta teve lugar na cidade do [[Porto]].
 
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Os revoltosos descem a [[Rua do Almada]], até à Praça de D. Pedro, (hoje [[Praça da Liberdade (Porto)|Praça da Liberdade]]), onde, em frente ao antigo edifício da [[Câmara Municipal do Porto]], ouviram Alves da Veiga proclamar da varanda a Implantação da [[República]]. Acompanhavam-no [[Felizardo Lima]], o advogado [[António Claro]], o Dr. [[Pais Pinto]], Abade de São Nicolau, o Actor Verdial, o chapeleiro Santos Silva, e outras figuras. Verdial leu a lista de nomes que comporiam o governo provisório da República e que incluíam: Rodrigues de Freitas, professor; Joaquim Bernardo Soares, desembargador; José Maria Correia da Silva, general de divisão; Joaquim d'Azevedo e Albuquerque, lente da Academia; Morais e Caldas, professor; Pinto Leite, banqueiro; e José Ventura Santos Reis, médico.
[[imagem:31 de Janeiro engraving.jpg|thumb|upright=1.2|A guarda municipal atacando os revoltosos entrincheirados na casa da Camara]]
 
Foi hasteada uma [[bandeira]] vermelha e verde, pertencente a um Centro Democrático Federal.<ref>De fundo vermelho com um grande círculo verde ao centro, esta bandeira ainda hoje existe, e está exposta no Museu Soares dos Reis, no Porto.</ref> Com fanfarra, foguetes e vivas à República, a multidão decide subir a Rua de Santo António, em direcção à [[Praça da Batalha]], com o objectivo de tomar a estação de Correios e Telégrafos.<ref>Tamanha havia sido a improvisação da revolta, que não se começou por tomar os telégrafos, para impedir que se avisassem as autoridades.</ref>