Aimorés: diferenças entre revisões

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corpo que quase parecem gigantes; são mui alvos, não têm parecer dos outros
indios na terra".
 
A nação Aimoré foi das únicas senão a única nação tapuya originária do deep hinterland que conseguiu vencer o cerco costeiro tupy antes da chegada oeste-eurasiana, antes da zona guarani oriental, o que explica por ser das etnias tapuias mais aguerridas e belicosas capaz de vencer tupis e colonos tugas. Os aimorés explicam por que várias capitanias entre o Nordeste e o Sudeste não prosperaram de acordo com vários cronistas de séculos passados, já que espantavam os colonos para fora depois de cercos de canibalismo (um aventureiro alemão da época dizia que as nações mais belicosas praticamente caçavam os colonos para deles se alimentar, ao contrário do que diz o mito historiográfico de que o colono sempre levava a melhor e o nativo sempre era derrotado facilmente). Nesse contexto isso também explica a polarização do Brasil em Norte e Sul, já que essa zona ficou semi-vazia dividindo o espaço nordestino polarizado pelo eixo Salvador-Olinda (muito embora a norte de Olinda existissem mais duas importantes capitanias e pólos de acordo com batavos a serviço da Nova Holanda) e o espaço dos confins meridionais da colônia polarizado pelo eixo Rio-São Vicente. O efeito da bravura Aimoré se reflectiu até mesmo nos actuais territórios estaduais, já que as capitanias por eles atacadas que não prosperaram por estarem situadas em solo aimoré acabaram falindo e sendo anexadas por capitanias vizinhas (particularmente a Bahia, a exemplo da comarca do SF). Ou seja, essa nação nativa foi das que mais influenciaram a história do império do extremo oeste eurasiano (setor ocidental) junto com os potiguaras tupis a norte (que por muitas décadas frearam a expansão galaico-lusitani para o norte graças a sua aliança com franceses e ao facto de os espanhóis ainda não terem entrado na peleja do lado oeste-ibérico).
 
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