Leptina: diferenças entre revisões

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==História==
O nome leptina vem do grego ''leptos'', magro. A descobertaprimeira daindicação leptinade sua existência se deu em estudos sobre obesidade feitos em camundongos<ref name=negrao>NEGRÃO, André B. e LICÍNIO, Julio.'''Leptina: o Diálogo entre Adipócitos e Neurônios'''. Revisão. Junho de 2000. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302000000300004&script=sci_arttext&tlng=es>. Acesso em: 30 de setembro de 2012. </ref>.
 
A leptina foi descoberta oficialmente mais tarde, em Dezembrodezembro de 1994 no laboratório do cientista Jeffrey Friedman da Universidade Rockefeller em Nova Iorque, através de uma técnica denominada ''positional cloning'' <ref name=souza>SOUSA, Mónica,BRÁS-SILVA, Carmen e LEITE-MOREIRA, Adelino.'''O papel da leptina na regulação da homeostasia energética'''. Acta Med Port 2009; 22: 291-298. Disponível em: <http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2009-22/3/291-298.pdf>. Acesso em 30 de setembro de 2012. </ref>.
 
==Composição==
A leptina é uma [[proteína]] composta por 167 [[aminoácido]]s <ref name=romero>ROMERO, Carla Eduarda Machado e ZANESCO, Angelina.'''O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade'''. Rev. Nutr. vol.19 no.1 Campinas Jan./Feb. 2006. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/publicacao/6812_O_papel_dos_hormonios_leptina_e_grelina_n.pdf>. Acesso em: 30 de setembro de 2012. </ref>. Tem um peso molecular de aproximadamente 16Kd e possui uma estrutura terciária com um conjunto de quatro hélices<ref name=souza></ref>. Possui uma estrutura semelhante às citocinas, do tipo interleucina 2 (IL-2) <ref name=romero></ref>.
 
==Produção==
O [[tecido adiposo]] branco é responsável pela maior parte da leptina produzida pelo organismo. Outros órgãos produzem leptina em menor quantidade: epitélio gástrico ([[estômago]]), trofoblasto placentário ([[placenta]]), tecido adiposo marrom (11-13), músculo esquelético e glândula mamária <ref name=negrao></ref> <ref name=romero></ref>. Seu pico de liberação ocorre durante a noite e às primeiras horas da manhã, e sua meia-vida plasmática é de 30 minutos <ref name=romero></ref>. Os mecanismos bioquímicos e moleculares relacionados à síntese e à secreção deste peptídeo não estão, no entanto, completamente definidos <ref nanmename=souza></ref>.
 
No [[ser humano]], o [[gene]] da leptina localiza-se no cromosso 7q31, sendo produzida essencialmente pelo adiposo branco <ref name=negrao></ref>.