Ejeção de massa coronal: diferenças entre revisões

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== Ejeções interplanetárias ==
As ejeções normalmente alcançam a [[Terra]] entre um e cinco dias após a erupção. Durante a propagação, as ejeções interagem com o [[vento solar]] e com o [[campo magnético interplanetário]]. Consequentemente, ejeções lentas são aceleradas para a velocidade dos ventos solares e ejeções rápidas são desaceleradas para essa velocidade. Ejeções muito rápidas, com velocidades superiores a 500 km/s, podem formar uma [[onda de choque]], e acontece quando a velocidade da ejeção em uma dada referência é maior do que a velocidade [[magnetosônica]]. Tais choques têm sido diretamente observados pelos coronógrafos<ref>{{citar jornal|autor=Vourlidas, A., Wu, S.T., Wang, A. H., Subramanian, P., Howard, R. A. |titulo=Direct Detection of a Coronal Mass Ejection-Associated Shock in Large Angle and Spectrometric Coronagraph Experiment White-Light Images|jornal=Astrophysical Journal|número=598|volume= 2|páginas= 1392–1402|ano= 2003}}</ref> e estão relacionados a ''bursts'' de rádio tipo II. Estas ondas de choque podem se formar tão próximo quanto a dois [[raio solar|raios solares]] da superfície solar. Também estão ligados com a aceleração das [[partícula energética solar|partículas energéticas solares]].<ref>{{citar jornal|autor=Manchester, W. B., IV, T. I. Gombosi, D. L. De Zeeuw, I. V. Sokolov, ;, Roussev I., I., K. G. Powell, J. Kóta, G. Tóth, and T. H. Zurbuchen |ano=2005|url=http://csem.engin.umich.edu/CSEM/Publications/ManchesterApJ_2005.pdf |titulo=Coronal Mass Ejection Shock and Sheath Structures Relevant to Particle Acceleration|jornal=The Astrophysical Journal|volume= 622|número= 2|páginas= 1225–1239}}</ref>
 
== Missões de observação solar ==
=== ''WIND'' ===
{{AP|WIND (satélite)}}
Em 1 de novembro de 1994, a [[NASA]] lançou o [[WIND (satélite)|WIND]], um monitor de [[vento solar]] que orbita o Sol no [[ponto lagrangiano]] L<sub>1</sub> da órbita terrestre, sendo o componente interplanetário do programa ''Global Geospace Science'' (GGS) dentro do programa ''International Solar Terrestrial Physics'' (ISTP). A espaçonave é um satélite girante com eixo estabilizado que carrega consigo oito instrumentos para medir as partículas do vento solar, desde energias baixas até à faixa de MeV, e [[radiação eletromagnética|radiações eletromagnéticas]] na faixa do rádio (em torno de 13 MHz) e na faixa dos [[raios gama]]. Atualmente é a ferramenta astronômica que possui a maior resolução de tempo, momento angular e energia dentre todos os monitores de vento solar. O WIND é um grande instrumento coletor de informações e seus dados constribuíram para a publicação de mais de 150 artigo somente em 2008, por exemplo.
 
=== ''STEREO'' ===
{{AP|STEREO}}
Em 25 de outubro de 2006, a [[NASA]] lançou o [[STEREO]], duas espaçonaves praticamente idênticas que possuem praticamente as mesmas órbitas, mas estão muito separadas angularmente. Esta separação poduz imagens [[estereoscópicas]] das ejeções e outras atividades solares. A órbita dessas naves são semelhantes à órbita terrestre, mas uma está a frente da Terra em sua órbita enquanto que a outra está atrás. A separação aumentou desde o lançamento, e as duas naves estavam opostas no final de 2010 e começo de 2011.<ref>{{citar web|url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/6076212.stm#map |título=Spacecraft go to film Sun in 3D|publicado=BBC news|data=26 d eoutubro de 2006|acessodata=2 de outubro de 2012}}</ref>
 
== História ==
A maior perturbação geomagnética registrada, resultada presumivelmente de uma ejeção de massa coronal, coincidiu com a primeira observação de uma [[erupção solar]] em 1 de setembro de 1859. Esse fenômeno ficou conhecido como o Evento de Carrington ou como a [[Evento de Carrington|tempestade solar de 1859]].
 
{{ref-section|col=2}}
{{O Sol}}